31 março 2006

Rá Tim Bum !!!

Dia trinta e um de março.
Aniversário do Diguinho.
Minha gargalhada predileta.
Ombro amigo e sorriso largo.
Companhia de quase uma década.
No qual já dediquei um espaço nesse blog.
O que há de melhor pra você é o meu desejo.
Saúde, prosperidade, conquistas e diversão também.
Brindemos com um café!

30 março 2006

"Não tenho nada na cabeça
A não ser o céu
Não tenho nada por sapato
A não ser o passo..."
Unimultiplicidade
Ana Carolina/ Tom Zé

28 março 2006

Crônica Engavetada - I

Decide de última hora almoçar com os colegas de trabalho. Num restaurante próximo ao prédio em que trabalha, um grupo de aproximadamente seis ou sete pessoas se reúnem e decidem o que e onde almoçar. Caminham por algumas alamedas e logo chegam ao local escolhido.
Enquanto a comida não vem, ele observa todo o ambiente. As mesas, a decoração, as pessoas da mesa ao lado, a prática e certa agilidade dos que preparam os pratos na cozinha. A pressa e boa memória do garçom que anota os pedidos. De fundo um falatório. Zum zum zum típico de restaurante em horário de pico.
Pedidos feitos, bebidas na mesa e os assuntos começam. Sempre falam de trabalho e a frase começa assim "Antes que eu esqueça, deixa eu te falar que bla bla bla...". Em um curto intervalo alguém na mesa corta a conversa dizendo em tom de brincadeira "Estamos almoçando, nada de falar sobre serviço!". Um breve silêncio e novas conversas vão surgindo: do futebol ao planalto central, dos filhos à falta de dinheiro e ele está na mesa como expectador, o máximo que faz é um leve balançar de cabeça ou um suspender de sobrancelhas e arregalar de olhos sinalizando concordância.
Enquanto todos discutem ou falam sobre os mesmos assuntos, ele – agora - observa os presentes e nota que todos - sem exceção - tentam ser iguais, seguir um padrão de fala e comportamento. Instinto coletivo? Talvez. Percebe no comentário do colega ao lado o quanto o ser humano pode ser cruel e preconceituoso, cheio de padrões e frases feitas. Falam sem pensar e mesmo assim conseguem ser são tão previsíveis. Atitude de hoje reflete na educação e caráter dos filhos. Será que pensam nisso? Provavelmente nem notem que carregam tudo o que renegaram dos pais e caminham com os velhos vícios dos seus.
Sente-se crítico e têm vontade de pedir a conta. Isso não é ser observador é analisar minuciosamente cada pessoa e começa a questionar o que faz com que esteja sentado naquela mesa ouvido as mesmas velhas e repetidas histórias ao invés de levantas e dizer hasta la vista, baby!
Chega seu café: puro e sem açúcar. Bebe e volta ao trabalho. Ainda há meio expediente para cumprir. Quantos dias como esse ainda estão por vir?

27 março 2006

Sim, tenho cinco ou seis livros que me esperam ansiosamente. No domingo, antes de pegar um cineminha, passamos na livraria Belas Artes. E lá estava ele na estante: o novo livro de crônicas da Martha Medeiros. Para mim, um livro de bolsa. Segue trecho:
"Todo o resto é muito mais vasto. É nossa porra-louquice, nossa ausência de certezas, nossos silêncios inquisidores, a pureza e a inocência que se mantêm vivas dentro de nós mas que ninguém percebe, só porque crescemos. A maturidade é um álibi frágil. Seguimos com uma alma de criança que finge saber direitinho tudo o que deve ser feito, mas que no fundo entende muito pouco sobre as engrenagens do mundo. Todo o resto é tudo que ninguém aplaude e ninguém vaia, porque ninguém vê." Todo o resto - Martha Medeiros

Sentimento expresso em frase espontânea é jóia rara.
Por vezes causam espanto da outra parte - que chega emudecer.
Mesmo que para dizer, a pessoa precise te abraçar bem forte e evitar o contato visual.
Sabor de conquista.
Felicidade.

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F.D.S = Final de Semana tranquilo e agradável; em família.
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Na estrada.
Chuva e boa conversa.
Numa curva qualquer, o presente.
No retrovisor um arco-íris.
Ou melhor, dois.

:-)


26 março 2006

Fichas

Período de transição.
Nada para reclamar: fase de aprendizado e valorização. Foquei demais em algo que não daria retorno. Empenho em demasia em algo
d e s n e c e s s á r i o. Sim, estou falando da minha vida profissional. Por enquanto, meu foco - ainda - se perde; mas sei onde quero e posso chegar. E mais - ou seria melhor? - sei onde não quero ficar. Por algum tempo foi difícil sincronizar e expelir esses pensamentos. Poderia ser diferente, porém reagi como soube no momento por acreditar ser uma atitude de amadurecimento onde tenho que tomar as decisões sem aprovação ou ninguém como apoio (muleta). Eu sei, tenho que pegar mais leve comigo... Sinto que estou no caminho. Saldo? Positivo. Crescimento e aprendizado. Pontos a trabalhar? Alguns. Exemplo? Qual o motivo da demora para eu tomar certas atitudes e decisões? Por que esperar tanto tempo?
Xiii... não respondam!
Eu vou descobrir.

25 março 2006

Toda vez é a mesma coisa. Começa a chover e me ponho a pensar. O tema? Sempre o mesmo: guarda-chuva. Adoro a pronúncia em inglês: umbrella, mas... Tem coisa mais obsoleta do que guarda-chuva? Nessas horas, penso com meus botões e chego a conclusão de que o ser humano é preguiçoso e acomodado. Tal opinião sofre influência pelo fato de detestar usar guarda-chuva; eu confesso.

24 março 2006

Temporalidade Humana

. . . Lição de humildade
Pois em cem anos todos estaremos mortos
E a terra será de novos
Sejamos humildes como flores e insetos
Sejamos breves e voláteis como o álcool
Ossos (Intro)
WADO

.

Trinca de Vinícius

Canto de Ossanha
Baden Powell / Vinícius de Moraes
"O homem que diz dou, não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz vou, não vai
Porque quando foi já não quis
O homem que diz sou, não é
Porque quem é mesmo é não sou
O homem que diz tô, não tá
Porque ninguém tá quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha, traidor
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor..."

Samba da Volta
Vinícius de Moraes/ Toquinho

"Você voltou, meu amor
Alegria que me deu
Quando a porta abriu
Você me olhou, você sorriu
Ah, você se derreteu
E se atirou
Me envolveu, me brincou
Conferiu o que era seu
É verdade eu reconheço
Eu tantas fiz, mas agora tanto faz
O perdão pediu seu preço
Meu amor, eu te amo e Deus é mais"
Berimbau
Baden Powell/ Vinícius de Moraes

"Quem é homem de bem não trai
O amor que lhe quer seu bem
Quem diz muito que vai, não vai
Assim como não vai, não vem
Quem de dentro de si não sai
Vai morrer sem amar ninguém
O dinheiro de quem não dá
É o trabalho de quem não tem
Capoeira que é bom não cai
Mas se um dia ele cai, cai bem..."

23 março 2006

Souvenir

Segundo o , o que a gente não sabe a gente googleia.
Adorei o termo e vou aderir.
:-p

Jantar com minha irmã durante a semana. Delivery. Fui tããão legal que fiquei na sala fazendo companhia e retrucando um pouco - ou muito? - enquanto ela assistia ao BBB. O coisa chata aquilo, não? Em compensação ela é ótima!
Depois de algum tempo sem pisar no Mc Donald's, dia desses o tenho como única - e rápida - opção de almoço. Me deparo com a foto do Mc Fish e pergunto à atendente:
- Mc Fish não vende só na semana santa?
- Hã?!
Café delicioso. Ambiente agradável em ótima companhia.
Bom ter vocês por perto S E M P R E .
O café era bem forte.
Depois de três doses, tô sabendo que teve gente que perdeu o sono...

Expectativa é uma merda.
TPM também.

Ela adora ler Fernanda Young.
Nunca li livro algum dela, somente a coluna da Revista Claudia.
E confesso que adorei o jeito que escreve.
Nesse momento, só não peço um livro emprestado porque tenho váááários outros para ler e seria mais um a ficar na espera.

Esse blog será reformulado - em breve.
Quero publicar algumas crônicas engavetadas.
Deu zica:
Rave: C A N C E L A D A.
Jamiroquai: E S G O T A D O.
Chiclete: C A N C E L A D O.
Eu faço MSNterapia.
Ter amigos on line em dias críticos é uma benção.
Aos vinte e oito ver meu pai com ciúme fez com que me sentisse adolescente. Ele não perdeu a mania de apelidar as pessoas quando fica assim; enciumado. Ele foi sincero ao dizer que estava feliz de me ter por perto. Eu chorei. Retribui num abraço bem gostoso.

Música (trecho) que grudou na minha massa cinza esse dias:
"A insensatez que você fez, coração mais sem cuidado..."
E ponto. Daí não passava!
Maluquice isso, não?!

"... É tão bom ter alguém que te telefone pra saber como foi o dia
É uma luz é uma coisa que não tem nome é minha paz minha alegria
Oi, vê se vem pois..."
Você por perto - Jair Oliveira


PNL para colocar em prática:
* Seja confiante - feedback positivo.
* Em todo e qualquer momento seja sempre você.

Felicidade se cultiva.
Paciência requer treino.
Aceitação também.

Ela vem chegando e feliz vou esperando...
Maio é logo ali. Bienvenida Muchacha.

Em contagem regressiva para o meu nosso final de semana.

22 março 2006

Cenas Reais De Um Cotidiano Recente

- Quem é aquele cara na tua máquina?

- Ele tá fazendo teste para trabalhar com a gente; é meu amigo.
- Ah, legal! Pensei que fosse alguém do suporte. Cara, agora tem que fazer teste para entrar na consultoria?
- Tem sim. São mais de nove páginas, bem complexo. Eu que elaborei todo o teste.
-- pausa silenciosa seguida de uma gargalhada explosiva --
- Então você deve ter passado antes o teste para ele - e mais gargalhadas. Vai lá falar com o carinha, vai. Ele deve ter resolvido tudo em quinze minutos (se não trouxe pronto de casa) e pelo jeito não aguenta mais fingir estar pensando na frente do micro.
.

20 março 2006

H.O.J.E

... a Terra é iluminada pelo Sol de igual forma no hemisfério sul como no hemisfério norte
Em astronomia, equinócio é definido como um dos momentos em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra). cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto onde a eclíptica cruza o equador celeste.
A palavra equinócio vem do Latim e significa noites iguais. Os equinócios acontecem em março e setembro, as duas ocasiões em que o dia e a noite tem duração igual. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol é o instante em que metade do corpo solar está acima (ou metade abaixo) do horizonte, e o pôr do Sol o instante em que o corpo solar encontra-se metade abaixo (ou metade acima) do horizonte. Com esta definição o dia durante os equinócios tem 12 horas de duração.
No hemisfério Norte o equinócio de Março é o Equinócio de Primavera (chamado de Verão ou Vernal), e o de Setembro é o Equinócio de Outono. O inverso ocorre no hemisfério Sul. O Equinócio de Primavera (hemisfério Norte) ocorre nos dias 20 ou 21 de Março ( nas culturas nórdicas esta data era festejada com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com a Páscoa), e o de Outono em 22 ou 23 de Setembro. A data varia devido aos anos bissextos, que deslocam o calendário das estações em um dia. Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os equinócios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol periélio viaja mais velozmente do que quanto está mais longe afélio.
Fonte: Wikipédia
Início. Novo ciclo.
Dizem muitas coisas desse período. Entre elas que é tempo feito para repensar, perdoar – e pedir perdão. Coincidentemente - ou não - eu quero, sinto necessidade e almejo essa reflexão.E que venha... Sempre verdadeira; a mudança. Sem perder a essência. De dentro pra fora. Mereço (cemos) isso. Certeza única.
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Equinócio
(João Pellegrino/ João Suplicy)
Viva o momento agora
Não gaste o relógio
Sinta o meu perfume
Estamos em pleno equinócio
Deixa fluir a magia
Gostosa do encontro
Relaxe o seu corpo
Vou massagear o seu ombro
Existem mil maneiras
De dizer
Sem usar palavras
Vê se escuta
O meu silêncio
Que grita imenso
O meu sentimento
E então
Viva o momento agora
Não gaste o relógio
Sinta o meu perfume
Estamos em pleno equinócio
Antes do amanhecer
Eu te quero de novo
Estivemos no mar
Acordamos em forma
De concha
Existem mil maneiras
De dizer
Sem usar palavras
Vê se escuta
O meu silêncio
Que grita imenso
O meu sentimento
Por você

18 março 2006

Tá no ar!!!

Dúvida? Vai .

Menino talento.
De coração gigante e paciência extraterrena.
Que comemora e vibra com suas (grandes) conquistas como criança.
Acredito que esse seja o segredo do sucesso profissional desse querido.

Ah, sim.
Eu sou fã dessa PESSOA como PESSOA que ele é.
Chega de confete, né?

17 março 2006

Dia Excêntrico versus Música Singular


.
Por que você me quer assim
Triste traiçoeiro
Se eu posso dividir meu corpo e meu amor
Pra que ficar assim desesperada
Se ele falou que não lhe quer

Até de manhã
Vou esquentar os pães

Teus dedos Até de manhã
Vou esquentar os pães

Teus dedos
Na vida tenho muito que dançar
Para agüentar o peso
Pra parar de pensar no erro
Por que você não quer

Ficar tranquila um pouco
Seu rosto é mais bonito rindo
Porque - Otto
.











16 março 2006

Ameba de Vida Livre, uni-vos! *

* Absorto no sense

Arisca


Televisão
Imagem

barata
vendida a preço
popular



.

Vida
É interessante compará-la
ao cubo mágico ao invés do quebra-cabeça.
Nunca conclui o cubo mágico; que eu me lembre.


.


.

Fuga
Contra a
ansiedade
(ainda)
nada melhor
que
chocolate.



13 março 2006

Em fase de construção

Novo relacionamento para nós depois de algum tempo a sós.
Quando estamos juntos é ótimo.
Longe é saudade gostosa - saudável.
Somos o acerto do improvável.

Surpresa boa e inesperada.
Que me transforma em música e me faz poesia.
Doa ombro e vigia meu sono.
Na falta de palavras, sorrio.
Nem à frente nem atrás.
Ao seu lado sigo.
Compartilhando.
Vida.
"Relaxe, bicho papão não dá medo a ninguém
Desperte, contos de fadas não contam uma estrada
Segure-se, mar de rosas não tem a ver nessa praia
Escute, essa canção não é de ninar é de viver é de amar..."
Desperte - Dona Zica

08 março 2006

PROTESTO

Fê,

EU QUERO COMENTAR AQUI!!!

No post do dia 07/03, pelo traço eu reconheci que era o Sesc Pompéia - antes de ler, acredita?

05 março 2006

Minha alegria atravessou o mar e ancorou na passarela. Fez um desembarque fascinante no maior show da terra.

O samba enredo de 1982 da União da Ilha do Governador como título dessa publicação serve para ilustrar o sentimento de desfilar na madrugada de sábado. O que foi aquilo? Estávamos tão ou mais empolgados do que no dia do desfile. Com tudo já estava decidido - ficamos em terceiro lugar - fomos literalmente brincar o carnaval sem o "peso da responsabilidade" de cumprir os regulamentos e que tudo desse certo. Arquibancada lotada: delírio puro. O samba da escola na boca do povo. Entre amigos, fazíamos a coreografia numa empolgação que dava gosto de ver. Entramos na avenida e depois de algum tempo a chuva (forte) deu o ar da graça. Eu olhava para cima e ria ao ver os pingos da chuva em destaque pelo holofote. Me senti o próprio Calvin pulando nas poças de água - minha criança interior agradeceu. E seguimos nesse ritmo até o final. Dessa vez foram quarenta e cinco minutos. Saímos encharcados e felizes. De alma lavada.
Já na marginal ainda contagiados com o desfile e encharcados pela chuva, paramos num posto de gasolina para dar uma secada na fantasia e sair à procura de taxi que nos aceitasse úmidos. Ainda no posto, devagarzinho uma criança se aproxima e começa o diálogo:
-Vocês desfilaram hoje?
- Sim! - respondemos em coro - nossa escola é essa que está na avenida.
- Que legal! Que fantasia é essa?
- Filhos do Trovão.
- Legal essa caveira, né?
Não tive dúvidas e propus:
- Quer pra você? A arma e o caveirão?
- Não, obrigado!
Nesse momento entra a mãe do menino dizendo que ele estava doente por uma fantasia, blá, blá, blá... Eu entreguei a arma, o chapéu e a caveira zen para o garoto que voltou para casa sorrindo. Eu voltei literalmente mais leve.
Drica, Claudio, Rô, Tatí e Fê ou "os filhos do trovão" compartilharam do meu sonho - Letícia e Dave também. Thank you!!!
Valeu muito ter vocês por perto e dividir dessa alegria.
No próximo final de semana vou sentir falta de vocês, a sala vai ficar tão vazia...
.
.
..:: HINO OFICIAL ::..
Por ti darei a minha vida escola querida
Sempre honrarei as cores do seu pavilhão
Ah... já foram tantos carnavais
Ah... são tantos bambas imortais
Tú és orgulho dos sambistas nessa jornada
Lugar aonde o samba fez a sua morada
Sempre hei de te amar, deixa quem quiser falar
Sei que o meu peito irradia
Quando ouço minha bateria
E vejo o povo cantando
Chegou a nova campeã
Lá vem ela
Pra deslumbrar a passarela
Mocidade Alegre é a escola do meu coração
Ôôô ôôô
Abram alas
Que a mocidade chegou

03 março 2006

Miscelânia

"Um poema pode demorar a vida toda para nascer e cinco minutos para ficar pronto."
Alice Ruiz

"Cansei de depender das lentes de contato e bengalas oculares. "
Eu refletindo sobre a idéia de fazer cirurgia - tenho medo!

"Oi, leva eu - minha saudade
Eu também quero ir - minha saudade
Quando chego na ladeira tenho medo de cair
Leva eu (leva eu) - minha saudade..."
Leva eu, sodade
Tito Guimarães e Alberto Cavalcanti
"...por mais complicado que seja meu dia, faça com que ele termine. Eu não."
Propaganda da Renner
"Katí, o marido ligou dizendo que caiu o mundo de tanto que choveu em São Paulo, respondi que aqui caiu foi um helicóptero!"
Conversa ao telefone com a Tatí na sexta-feira
"Hoje temos que ficar de olho no Fê, porque se com o caveirão ele rodopiou de um lado para o outro na avenida; hoje no desfile das campeãs é capaz dele parar lá na comissão de frente!"
Comentário S E N S A C I O N A L da Drica que rendeu gargalhada de doer a barriga

"A gente demorou quinze anos para se encontrar novamente e eu acredito que não foi por acaso. Quero muito estar do seu lado nesse momento."
Conversa com a Luciana, amiga do colegial.
"Parabéns pai! Muita saúde, sucesso e prosperidade. Saúde é tudo, né pai? Com ela a gente vai longe... - ele responde entre uma lamúria e outra - Obrigado, filha! - eu complemento - Vamos jantar semana que vem? Tô com saudades do senhor. E ele: Claro!!! Podemos jantar sim."
Minha conversa com pai por telefone - ele tem dificuldade para expressar sentimento então; agradece.
"Depois de ser tããão fotografada, com o acidente, a Nani roubou a cena. E pensar que poderia ter sido capa de revista!"
Comentário da minha pessoa - momento Darlene.
"Olha que bonitinho sua avó vez hoje - e me mostra um papel com algumas palavras - ela me viu fazendo palavra cruzada e resolveu escrever, depois de um tempo me disse: Cansei filha, não quero mais escrever! E que nem crochê: a gente faz, faz, faz e tem uma hora que enjoa."
Mãe falando sobre a mãe dela; minha Bia

02 março 2006

Carnaval Parte II: Alternativo

O sol da manhã de sábado empolgou para que pegássemos a estrada rumo ao interior. O trato era: ninguém dorme no carro para eu não dormir ao volante. Eu fui a única que cumpriu o trato. Paramos no Frango Assado para comer, comprar revistas, biscoito de polvilho - tradição - e algumas lambisqueiras. Eu e ela ganhamos dele uma deliciosa massagem de três minutos que rendeu muitas risadas e fotos - mico total que valeu pagar porque a massagem era muito boa, isso era! Cheguei elétrica e comecei a colocar a casa em ordem. Estávamos sem telefone, antena e campainha. O cansaço começou a bater quando recebi uma ligação e o quarto integrante disse que estava a caminho. Chegou rápido e decidimos ir às compras. O sono trouxe mal humor e irritabilidade - que com o passar dos dias foi se dissolvendo em risada, cumplicidade e carinho.
E os dias foram assim: os meninos cozinharam e nós enxugamos a louça. Todos desenharam - o Fê estava inspiradíssimo! - exceto eu que preferi fotografar. Ouvimos muita música. Pouca TV. Alguns filmes e a primeira temporada de um anime que deixou todos intrigados. Acompanhamos a votação das escolas de samba de São Paulo: gritamos muito e sofremos também. Mocidade ficou em 3º lugar e sábado sexta-feira vamos ao desfile das campeãs - sem o caveirão! Foi a primeira vez que a bateria não tirou nota 30. Passeios noturnos com conversa agradável. Privilégio de ver vagalume, OVNI, céu estrelado e ter a brisa como testemunha. Pães esquentados no forno pela manhã e café fresquinho ao longo do dia. Drinks a base de saquê. Cerveja das mais variadas origens. Colhendo jabuticaba do pé. Cantoria na cozinha - somente os clássicos da MPB e a visita inesperada de uma garça sedenta. São Paulo ficou tão longe de tudo...
Bom lugar.
Ótimas companhias.
Definitivamente o saldo foi positivo.
Carnaval alternativo terminou na noite de terça-feira e deixou saudade.
Fica a promessa para voltarmos mais e mais vezes - e que todas sejam tão boas como foi essa.

Carnaval Parte I: Tradicional

Sexta-feira já estava em contagem regressiva para a madrugada que viria. Um pouco de trânsito - muito menos do que eu esperava - e cheguei em casa. Arrumei minha mala, separei minha fantasia e aos poucos os integrantes da Ala SambaAlegre foram chegando. Na sala, arrumávamos as fantasias e adereços, passávamos cafezinho e tomávamos energético para segurar o pique na avenida. Eu comi muito com medo de que caísse minha pressão ou qualquer piripaque desses que tenho vez ou outra. Nos divertimos com um clima de tensão e ansiedade no ar. Dançamos e cantamos o samba enredo na sala de casa e, antes das três e meia Ivonte toca a campanhia do lar. Ivonte dirige uma perua escolar. Ela nos levou e buscou com - atraso, mas buscou - até o sambódramo. Nós oito chegamos fantasiados, armados e encaveirados até os dentes e lá ficamos. A escola que desfilou antes da mocidade foi a Vai Vai. No esquenta ouvi a bateria da Vai Vai e já arrepiou tudo! Uma coisa tem que ser dita: que primor é o acabamento das fantasias da Vai Vai: um luxo! Fiquei encantada vendo aquelas cores, aquele clima surreal. As horas passam, o dia amanhece e pouco antes de amanhecer chega o ônibus da escola com o costeiro - parte da nossa fantasia. Apelidado carinhosamente como caveirão, o costeiro era gigante e pesado. Vestimos e não podíamos mais ficar um do lado do outro porque as caveiras enroscavam umas nas outras. Bateu cansaço e um pouco de irritação. Dor nas costas. Fomos caminhando para concentração ao som da Vai Vai e logo estávamos posicionados para entrar na avenida. O cansaço foi embora assim que ouvi Daniel Collête - nosso interprete - cantar o hino da escola. Arrepiou e fiquei muito emocionada - só não chorei porque tive vergonha, confesso. E aos poucos estávamos na avenida. A Drica gentilmente cedeu o lugar dela para que eu pudesse passar ao lado da bateria - momento único. Trinta e dois minutos de pura energia e emoção. Valeu cada minuto. Voltamos para casa e assistimos ao desfile - deixei gravando - e até então não conseguia associar que minutos atrás estava lá: eu participei daquele desfile. Sensação estranha. Misto de felicidade e encantamento.
Preparativos.
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No Anhembi

01 março 2006

Pode ser numa canção. Pode ser no coração. Eu só quero ter você por perto.

Vem pra misturar juízo e carnaval
Vem trair a solidão
Vem pra separar o lado bom do mal
E acalmar meu coração
Vem pra me tirar o escuro e a sensação
de que o inferno é por aqui
Vem pra se arrumar na minha confusão
Vem querendo ser feliz
Feliz (Dudu Falcão) *

*Paguei a língua dizendo que quase nada me agradou no Segundo; CD da Maria Rita.