31 janeiro 2006

Lendo a reportagem A Ciência do Viver Bem na SuperInteressante (Janeiro 2006 - Edição 222) - revista que eu não deixo recortar para fazer Roda da Fortuna! - li algo que quero publicar aqui por motivos especiais.
"Em 1999, uma pesquisa feita no Instituo de Psicologia da USP mostrou que crianças hiperativas conseguem atingir um grau de concentração muito maior se estiverem ouvindo música - e não estamos falando de jazz ou bossa-nova, mas de rock pesado. A trilha sonora da pesquisa, que acompanhou crianças entre 9 e 10 anos, era composta pelo guitarrista Yngwie Malmsteen. Embora muitos roqueiros torçam o nariz para seu heavy metal melódico, é inegável que o cara faz um tanto de barulho."
Se a reportagem citasse algo como "Malmsteen faz relaxar"; eu diria que aí esta a razão do R.O.D dormir tanto!
Já que estou falando de música, Malmsteen...
E o show?
Sai ou não sai?
No G a r g a r e j o: enóis!

ToDoS.jUnToS.eM.uM.mOmEnTo

Decifra-me ou te devoro

Sol em Gêmeos
Lua em Virgem
Gêmeos ascendente Escorpião
E aí, vai encarar?


Anda,
Manda e desmanda num beijo
Por onde passa, encanta
O seu sobrenome é desejo
Por você o sol se levanta
Me tira do sono e do sério
Sopra no ouvido esse mantra
Seu andar me deixa aéreo
Seu sorriso faz verão
Signo de ar
Que mistério envolve o seu caminhar?
Abre as varandas do meu coração
Que visão!
Você e o mar...
Signo de ar
Faz o paraíso nos visitar
Com seu sorriso de constelação
No varal do verão
Seu sorriso faz verão...
Signo de Ar
Jorge Vercilo/ Nico Rezende

30 janeiro 2006

Minha força pede um momento
de licença.
Ela quer sair para descansar
e permitir
que a fragilidade atue um pouco
em seu lugar.
Depois de um certo tempo
a armadura pesa,
a lança emperra e se retesa.
Deixe a doçura encostar
nesse intervalo da razão.
...a decisão saiu um instante para sonhar.
Revezamento
Flora Figueiredo

E as promoções voltaram...

Ganhei:

  • Revista Claudia - três edições
  • Revista Exame - três edições
  • Revista CARAS - seis edições
  • Três ingressos para o Hopi Hari. Esse eu perdi. Motivo? Falta de companhia. J.U.R.O!

E falando em promoções tenho que publicar aqui: a Drica ganhou camiseta oficial do São Paulo! Duvidam?

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O LINHA DE PASSE: MESA REDONDA

Camisas do São Paulo - Ganhadores

Flávio Ferreira, Praia Grande/SP

Everton Luiz Antoni, Porto Alegre/RS

Drica A. T. F. / SP

Considerações da mesma: "A camiseta é oficial, mas com defeito, falta aquela estrelinha, sabe ?!?!?! Aquela que ganhamos e VOCÊ, a única Corintiana gente boa, me ligou humildemente e deu parabéns... Não esqueço não, sua atitude foi de PAZ nas torcidas !!!"

29 janeiro 2006

Saudade de vocês










Vamos cumprir o que planejamos?
Ficarmos sussa...

Brincando de massinha?
Ou papel marchê?
Desenhando e colorindo?
Assistindo filminho?
Cochilando na rede?
Ou fazermos nada disso!!!
Tô com saudade de ficar assim

DeSaCeLeRaÇãO

Tenho uma crônica do meu cotidiano presa na garganta. Uma redação de incontáveis linhas com direito a dois dedos para o parágrafo. Algumas frases de efeito e outras um tanto clichê se perdem entre essas mal traçadas linhas do pensar. Egocentrismo. Como trilha - nesse momento - ouço Itamar Assumpção intercalando com Novos Baianos e Paulinho da Viola. Pausa para uma colherada no Danette.
Há alguns dias essa necessidade de recolhimento e quietude se fez presente. Nada de triste, solitário ou desesperador - eu diria necessário. Tentei não fazer planos para o dia de hoje - meu corpo pedia descanso: obedeci. Coloquei o quarto (quase) em ordem. Cochilos no sofá ao longo do dia e televisor sintonizado no CineMax. Antes de dormir; um livro para folhear. Será um tranqüilo fim de noite.

Via Embratel

Logo pela manhã, uma ligação.

- Escute Katia, ouça o que tá tocando aqui no rádio do carro.

Do lado de cá eu ouvia o som da música, mas não distinguia ruídos - ligação via celular - e chiados.

- Ouviu?
- Ouvi um som. Não consegui identificar a música.
- É Seu Jorge! Sintonizei numa rádio que vai ter um especial “Melhores Momentos do Seu Jorge”. Toda vez lembro de você.
- Então não ouse tirar dessa estação!
- Lógico que não!

Desligamos.
Seguiram destino: Praia do Forte.
Eu me aconcheguei no sofá e adormeci.

28 janeiro 2006

Eu assisto

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Tá certo que não substitui o sinal - interferência - do CineMax; mas já ajuda.

27 janeiro 2006

Que L.I.N.D.O

E os detalhes?
Fascinante.

Me emocionei muito - é bobo, mas eu quase chorei para dizer a verdade!
Esse menino é talentoso é uma pessoa que quero muito bem. Eu amei... Muito obrigado!

26 janeiro 2006

entregue

com alguns ajustes. ainda.

21 janeiro 2006

seqüestro

20 janeiro 2006

Em contagem regressiva

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Quanto vale o show?

Setores disponíveis e valores dos ingressos para assistir U2:

ARQUIBANCADA – aproximadamente 30 mil lugares
Inteira..............................R$ 230,00
Meia/Estudante..............R$ 115,00

PISTA – aproximadamente 32 mil lugares
Inteira..............................R$ 200,00
Meia/Estudante..............R$ 100,00

CADEIRA SUPERIOR – aproximadamente12 mil lugares
Inteira..............................R$ 200,00
Meia/Estudante..............R$ 100,00
Já inclusos taxas e serviços de administração e venda

Li algo ótimo que segue minha linha de raciocínio para o acontecimento. Era mais ou menos assim: "...o show do U2 tá caro. O que me leva a questão: caso eu me endivide para ir ao show, o Bono Vox vai lutar para que essa dívida não precise ser paga, assim como ele faz com a dívida dos países de terceiro mundo?" Somos "latinos". Terceiro Mundo. Tomem nota, ou melhor: esqueçam! Ingressos esgotados.
"...It was a beautiful day
A beautiful day
Don’t let it get away"
Beautiful Day
Do CD All That You Can't Leave Behind

18 janeiro 2006

Tia Sukita - O Karma

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Corcunda. Inchaço e (muita) dor nas costas. Não tive como escapar. Hospital. Lá me receitaram um medicamento indicado para: reumatismo nas suas formas inflamatório-degenerativas agudas e crônicas; crises agudas de gota; estados inflamatórios agudos, pós-traumáticos e pós-cirúrgicos. Exacerbações agudas de artrite reumatóide e osteoartrose e estados agudos de reumatismo nos tecidos extra-articulares. Coadjuvante em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos.
Ah! Devo fazer compressa de gelo diariamente durante sete dias.
Falando em gelo, coluna do Nando Reis. .
GELO, GELO E MAIS GELO
12/01/2006 - Estado de São Paulo
Gêlo. Gelo e mais gelo. 20 minutos em cada face do tornozelo. De duas em duas horas. Para a reabsorção dos líquidos que vazaram pelo pé torcido, para a diminuição do edema, daquele inchaço, daquele lago roxo que tingiu o redondo da disforme pata. Os primeiros cinco minutos são terríveis. Uma dor pontiaguda perfura o cérebro continuamente, lentamente, de forma lancinante. Uma espécie de paralizia descai sobre o sistema neurológico e, momentaneamente, a cura passa a ser uma idéia abstrata por que se dá através da forma de uma tortura. Quero tirar essa porra imediatamente! Quero matar o imbecil que disse que eu deveria me submeter à isso!
Não há forma ou razão para suportar a dor voluntáriamente impingida que não venha através da quase perda da consciência nos minutos iniciais do congelamento da parte do corpo escolhida. Vou me machucar para sarar do machucado? Pura filosofia, pouca ciência e muita crendice. Parece que o contraste é ainda pior. Mergulhar o pé num balde cheio de gelo por um minuto e depois mergulhá-lo num outro com água quente por mais dois. E assim, sucessivamente, por cinco vezes até concluir o processo na água fria. Contração. Dilatação. De novo contração. Quente e frio.
Dor dessas que só se suporta mordendo um travesseiro para abafar o uivo do grito. No pain, no gain. Para subir ao céu é preciso atravessar a estrada espinhosa. É da nossa cultura católica a idéia de que a culpa tem que compensar o prazer. Quem mandou ultrapassar os limites do corpo, desobedecer os sinais da sua natureza? Há de se pagar com sofrimento. Gelo. Gelo e mais gelo.E isso tudo por que não foi nada. Não houve fratura, nem muito menos machuquei a mão ou o braço. Aí sim seria uma tragédia. Foi apenas uma ruptura de ligamentos do tornozelo causada por uma torção num pé que pisou em falso num buraco durante uma partida de futebol. Não sou atleta, não jogo futebol profissionalmente.
Preciso dos pés apenas para me movimentar, me locomover e deslocar. Para trabalhar preciso mesmo é das mãos. E da cabeça, que agora está fatiada. Desbalanceada. Como somos simétricos! Uma lateral afetada e tudo se desequilibra. A bengala canadense não substitui bem a perna contundida. Sobrecarrega as costas, musculaturas que habitualmente não são exigidas passam a trabalhar inesperadamente. Ficamos todos tortos, num efeito domino que vai se agravando. Quanto antes entendermos que a harmonia é uma glória, mais rapidamente procuraremos recuperá-la. E tome gelo. Gelo e mais gelo.
Imobilizado com minha ridícula botinha e de meia, penso nos dias felizes quando ficava em pé naturalmente, com facilidade. Comparando com esses dias, quando paro pareço um flamingo urbano, tenho vergonha de não ter dado o devido valor para a minha anterior e natural condição saudável.
Sempre achamos que tudo é eterno. A juventude é eterna. A felicidade é eterna. A saúde é eterna. É muito típico que as pessoas só passem a dar valor aos médicos e aos policiais depois de acidentadas. Você nunca imaginou ser assaltado, tem raiva da cara feia dos policiais, mas na hora que um bandido encosta o berro na tua cabeca você só quer ouvir a sirene de uma viatura irrompendo o asfalto. E dos médicos, que você foge constantemente evitando aquele dissabor da aferição rigorosa, quando eles surgem do nada para acudi-lo no meio do desespero, você os transforma em anjos sem asas.
Somos pobres mortais. Vulneráveis, patéticos e descabidos. Um simples dente careado é capaz de nos tirar a serenidade. Um analgésico, um anti-inflamatório: poderiam ser trocados até pela libido. A dor é uma prova que habilita os de espírito nobre. Sofro com a menor delas. É claro que há os heróis, os homens-de-ferro, os homens benditos. Certamente não sou um deles. Sofro com uma afta, pois ela pode ser o prenúncio de um câncer ou uma moléstia rara. Jogo futebol nos feriados, joguei bola e joguei fora as férias. E agora espero que os ligamentos cicatrizem. Como? Gelo. Gelo e mais gelo.

Pendência a menos. Felicidade demais.

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17 janeiro 2006

Ficção

Depois de alguns anos: um encontro. Lugar agradável. Boa companhia e música. Conversar um pouco sobre tudo do muito que se tem para falar. Filmes, livros, viagens e sonoridades. Recordar como e o que fomos num passado recente - o ontem - e mencionar projetos futuros. Pontuar mudanças e evolução pessoal. Um encontro improvável e ótimo fim de noite. Não há comentários para uma noite que não existiu.
A não ser que se esteve lá.

16 janeiro 2006

Chico, salve meus dias!

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Durante o expediente.
Discografia do Chico Buarque.
De 1966 a 2002.
Êxtase.
Muita coisa eu não conhecia ou tinha ouvido vez ou outra.
Fase de curiosidade e encanto.
Apaixonante.
Meu preferido até o momento (1978)

15 janeiro 2006

Sinopse

Nos últimos dias fiz muitos planos. Filtrei: foco. Conclui mais da metade. Rolei alguns degraus, quebrei o salto do sapato, ralei a mão, o joelho, mas não bati a cabeça. Pintei as unhas com esmalte de cor escura - técnica que adotei contra ansiedade. Faltei nas aulas de natação e Biodanza - tô de férias! Encontrei amigos. Comprei livros. Reavaliei alguns valores e projetos. Almocei sozinha uma bela massa verde e de sobremesa; um delicioso - e caro - doce da Ofner me dei. Assisti um documentário perturbador. Dancei. Li pouco. Faxina no quarto e gavetas. Me perdi pelas ruas e alamedas de São Paulo. Cantei no volante para exorcizar pensamentos inconvenientes - um clássico que funciona sempre.
Os dias eram assim...

Tia Sukita - a saga continua

Como combinado, levaria os três para uma balada no qual meu pai - sim, meu pai - havia indicado. No caminho, eles me contavam o que conheceram nesses dias em que aqui estão e os planos para a semana.
Ganhei a simpatia deles. Animados, me diverti com as histórias que contavam. Chegamos na balada: a cara deles - leiam: várias mulheres na mesma faixa etária! Eu e meu pai pedimos um chope, eles Bohemia long neck. Em conversa com o simpático garçom Kim, do Piauí, descubro que ele trabalhou no Jamaica - aquele bar que eu freqüentei muito e não existe mais. A banda começou a tocar - muito bom repertório por sinal - e meu pai, não agüentando mais aquele barulho, sugeriu que eu fosse com ele para uma pizzaria. A noite estava somente começando para os três, mal sabia que para mim também. Me despedi sem oferecer carona, eles já sabem o caminho de volta.
Eu e meu pai saímos de lá para uma pizzaria próxima. Conversamos durante horas. Falamos de tudo um pouco. Não tínhamos pressa. Sem fome, dividimos uma pizza pequena - ½ bacalhau e ½ abobrinha. Chope para acompanhar. Gostei tanto de estar ali só eu e ele - sentia dele o mesmo. Para seus conhecidos, meu pai me apresentava - todo orgulhoso - como sua namorada, eu desmentia no ato dizendo "É mentira! Sou filha dele!" e ele vendo minha cara - e voz - de portuguesinha ciumenta, soltava sua risada gostosa. Depois da pizza, atravessamos a rua e fomos tomar um café. Ficamos ali algum tempo até que nos despedimos - sem antes ele me explicar mais de três vezes o caminho de volta para casa. Ele agradeceu a companhia, retribui com um abraço forte e um beijo carinhoso.
Ah! Quanto aos meninos; já marcamos baladinha para semana.

Tia Sukita

Quinta-feira. Chegam três carinhas de 20 anos direto de Natal para curtir São Paulo. Dos três, somente um conhecia a cidade. A propósito, ele é paulistano e meu primo de segundo grau que insiste em me chamar de tia e eu faço questão de corrigi-lo toda vez que isso acontece. Há dez anos mora em Natal. Todo o ano, nas férias, ele vinha para cá e ficava na casa da avó com as irmãs e eu sempre os levava para cinema, passeio no centro de São Paulo e outros programinhas assim.
Dessa vez a coisa foi diferente: Dani, Rodrigo e Adriano estão sozinhos num apartamento no centro de São Paulo. O que eles procuram: balada. Balada?! O que indicar? As baladas da minha época como Toro Lôco, Santa Fé, Flight 501, Jamaica, Ludovico, Merlin, Mr. Grill e outros que agora não lembro o nome não existem mais! Hoje sou adepta aos bares e botecos de São Paulo - o que com certeza eles não estão procurando ou definem como balada.
Indiquei alguns sites para eles acessarem e escolherem a tal balada. Aí, entra a tia Sukita em ação: além de descolar desconto, deixei os três na porta da balada e disse que se quisessem era só me ligar que eu ia buscá-los. E o diálogo foi mais ou menos assim:
- Ká, nós voltamos de ônibus e metrô.
- Dani, você vai ficar esperando até as cinco da manhã para pegar o ônibus. Aqui não tem metrô!
- E você acha que a gente vai embora antes desse horário?
Me despeço e volto para casa.

14 janeiro 2006

Nostalgia

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Até hoje, morei (só) em três casas diferentes. Em todas elas minha cama sempre ficou encostada na parede com janela. Antes dessa, eu morava numa casa de esquina e tinha como vizinho uma praça. Eu adorava deitar na cama, apoiar os pés na janela e ficar observando todo o céu e as núvens em dias claros como esse. Hoje tenho como vizinho casa dos dois lados. A visão é de telhados e apenas um faixo de céu. Senti falta daqueles momentos.

Pé na Senzala

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Eu tenho. Sim, eu gosto de samba. De ouvir, de dançar, da batida... Às vezes fecho os olhos e fico escutando o samba. Tento me concentrar no som apenas de um instrumento. Momento mágico. Devaneios a parte, aceitei o convite de Mariana Maricota e fui pro samba . E como foi bom estar ali. Todo aquele clima, aquela gente e claro: o samba!
"...Quando eu ouço um banjo bem tocado
Fico todo arrepiado, e nem sei o que me dá.
Ao chegar o tom em meu ouvido
Eu me vejo comovido com vontade de cantar."
Sorriso de um Banjo na voz de Jovelina Pérola Negra
(Bira da Vila - Fidelis Marques - Melodia Costa)

13 janeiro 2006

Para Carol Carinhosamente - Parte II

Vida
Flora Figueiredo

Na dúvida, faça
O risco faz parte.
A graça está
em tentar,
em vez de sentar e assistir;
a vida está
em esticar-se todo para atingir;
o mundo está
no desafio da interrogação.
E por que não?
Entre na festa
arranque a capa,
morda a maça.
Desate o cinto
para voar livre pelo amanhã
ainda que ele seja um labirinto.
Deixe o id rolar
nessa arte viva de arriscar,
cônscio e devoto.
Pois que viver
não é entrar no mar onde dá pé,
mas mergulhar com fé no maremoto.

Mesa de boteco. Cerveja. Porção. Máquina fotográfica. Cinzeiros. CadernoAgenda 2007 e caneta. A tia folheia despretensiosamente o livro de poemas que eu carregava naquele dia e deixara num canto junto com outras coisas minhas. Pouco tempo depois ela pede carinhosamente - com os olhos brilhando - que eu envie à sobrinha essa poesia. Eu: publico.

TERÇA-FEIRA

Enquanto alguns estavam ensandecidos pelo início da mesmice do BBB; eu lia confortavelmente em minha cama isso. Interessantíssimo. Gosto muito do que o Rob escreve - apesar de muitas coisas irem além da minha compreensão (atual). Quando estou lendo um de seus artigos e isso acontece; se necessário releio e se mesmo assim eu não entender: pergunto!

Pé de pato, mangalô, três vezes

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Sexta-feira treze.
Dia l i n d o de sol.
Acordei bem humorada - e atrasada!
Não me perguntem como, mas hoje consigo acessar - e publicar - aqui do serviço. E que o dia continue assim: sem que eu passe por debaixo de escadas, sem que eu veja gato preto e por precaução; vou manter um galhinho de arruda atrás da orelha.
Dá-lhe Zagallo!

12 janeiro 2006

Obrigado!

2006 está sendo generoso comigo.
Preciso agradecer.

09 janeiro 2006

Nove de Janeiro

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Hoje é aniversário da Mariana Maricota. A comemoração - com chope, churrasco, viola e violão - foi no sábado. Cheguei tarde, mas no auge da festa. Reencontrei pessoas queridas que há muito não via e conheci outras novas. Foi uma das melhores festas na casa dos Motta - uma família que quero muito bem. Conversei pouco. Dancei e cantei muito - sou fã de carteirinha do Tio Toni. A animação era unânime e contagiante. Foi simplesmente delicioso!

Mari, hoje torno público aqui nesse espaço o que desejo à você: muita saúde, tranqüilidade, bons sentimentos e muitos momentos felizes nesse ciclo que se inicia. Que o sorriso seja uma constante e sua risada se propague ao longo dos dias contagiando todos ao redor. Também proponho algo novo: Criar desafios para si e ter a coragem de superá-los - sem manipulações - apenas respeitando as leis do Universo ou "a ordem natural das coisas" para depois observar e saborear essas conquistas - suas conquistas - uma a uma. Você merece isso, não acha dona moça? Experimente, permita-se. E, finalmente, desejo que cada novo dia você ouse ser feliz apenas sendo quem se é. Já dizia a canção "... Cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz...". É isso: desejo que você seja F E L I Z !!!

E agora, todo mundo junto:

Mariana conta um
Mariana conta um
É um, é um, é um, é Ana
Viva Mariana
Viva Mariana
Mariana conta dois
Mariana conta dois
É dois, é um, é dois, é Ana
Viva Mariana
Viva Mariana
Mariana conta três
Mariana conta três
É três, é dois, é um, é dois, é três, é Ana
Viva Mariana
Viva Mariana
Mariana conta quatro
Mariana conta quatro
É quatro, é três, é dois, é um, é dois, é três, é quatro, é Ana
Viva Mariana
Viva Mariana
(e assim cantaremos até chegar nas vinte e poucas primaveras...)

08 janeiro 2006

Alguém reparou na lua?

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O que você está pensando Lex Luthor?

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E fica a dúvida:
Sou um arquiinimigo ou ele é o Superman?

Sábado, durante visita à minha avó, tive uma conversa descontraída com uma de minhas tias que lá estava - onde falamos de tudo um pouco. Ela deu uma dica de beleza que leu em algum lugar que não lembra onde; mas diz que funciona que é uma coisa! Tomem nota.
Você vai precisar de:
- Sabonete neutro (ou de bebê)
- Uma clara
- Açúcar

Esfregue o sabonete com as mãos até formar espuma. Acrescente o açúcar na espuma e passe no rosto massageando bem - movimentos circulares. Lave o rosto com água gelada. Já com o rosto seco, passe a clara uniformemente sobre ele e deixe secar. Lave-o com água gelada. Dica: antes de usar a clara, deixe-a na geladeira.

Neno, Lulu e sua turma

Dia desses fui no aniversário de um dos amigos do . Muito já tinha ouvido falar desses amigos - que se conheceram no colegial. Que delícia de fim de noite eu tive! Turma divertida, cheia de histórias e humor. O melhor de tudo é que mesmo depois de alguns anos passados; eles continuam a se encontram com freqüência e existe uma grande sintonia entre eles. É nítido. Isso vai longe - e não tem preço.
Obs: Um dia vou entender a piada do pastel... Ah, vou!

06 janeiro 2006

"...Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ai, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz..."
Beatriz
(Edu Lobo/ Chico Buarque) 1982

05 janeiro 2006

O comentário que virou publicação


Minha querida colorida - que tem ascendente em gêmeos e é casada com um geminiano - lembrou de outra canção que ela acha que foi feita para algum(a) geminiano(a). Como comentei, muito lindo pra ficar escondido nos comentários. Então, eis aqui a publicação:


Um dia quero mudar tudo
No outro eu morro de rir,
Um dia tô cheia de vida
No outro não sei onde ir,
Um dia escapo por pouco
No outro não sei se vou me livrar,
Um dia esqueço de tudo
No outro não posso deixar de lembrar,
Um dia você me maltrata
No outro me faz muito bem,
Um dia eu digo a verdade
No outro não engano ninguém,
Um dia parece que tudo
Tem tudo prá ser o que eu sempre sonhei,
No outro dá tudo errado
E acabo perdendo o que já ganhei
Logo de manhã, bom dia...
Um dia eu sou diferente
No outro sou bem comportada,
Um dia eu durmo até tarde
No outro eu acordo cansada,
Um dia te beijo gostoso
No outro nem vem que eu quero respirar,
Um dia quero mudar tudo no mundo
No outro eu vou devagar,
Um dia penso no futuro
No outro eu deixo prá lá,
Um dia eu acho a saída
No outro eu fico no ar,
Um dia na vida da gente,
Um dia sem nada de mais,
Só sei que eu acordo e gosto da vida
Os dias não são nunca iguais!

BOM DIA
Swami Jr., Paulo Freire

Querido Diário

A primeira semana de 2006 tem sido um tanto quanto estranha. Não sei ao certo explicar o motivo do sentimento, mas que não normal não não. Eu quero tudo ao contrário de como está. Andei pensando demais nos últimos dias e isso - para mim - não é muito bom. Quero fazer mil coisas e ao mesmo tempo nada. Mesmo com tudo tão complicado dentro de mim, me dou esse direito. O direito da confusão, do pensar, do contrário, da preguiça. Amanhã é sexta-feira. Vou abrir um espaço para a alegria afinal de contas, ela também tem esse direito em mim.
"Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar..."
Roda Viva
Chico Buarque (1967)

04 janeiro 2006

Perfeccionismo ainda me mata.
Nem que seja de sono.

Ah! bruta flor do querer...

Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alta, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão

Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês
Ah
! bruta flor do querer
Ah! bruta flor, bruta flor
O
nde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói
Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Ah! bruta flor do querer
Ah! bruta flor, bruta flor
Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock’n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus
.
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim
O quereres
Caetano Veloso

03 janeiro 2006

Arnaldo Antunes

..




02 janeiro 2006

Sentimental*

Sentimental, sentimental
Um coração saliente
Bate e bate muito mais que sente
Fica doente
Mas é natural, natural
Que num cochilo de agosto
Surja um outro alguém do sexo oposto
Do sexo oposto, outro alguém

Ontem vi tudo acabado
Meu céu desastrado
Medo, solidão, ciúme
Hoje eu contei as estrelas
E a vida parece um filme
Gemini, gemini, geminiano
Este ano vai ser o seu ano
Ou senão, o destino não quis
Ah, eu hei de ser
Terei de ser
Serei feliz
Serei feliz, feliz
Façam muitas manhãs
Que se o mundo acabar
Eu ainda não fui feliz
Atrapalhem os pés
Dos exércitos, dos pelotões
Eu não fui feliz
Desmantelem no cais
Os navios de guerra
Eu ainda não fui feliz
Paralisem no céu
Todos os aviões
É urgente, eu não fui feliz
Tenho dezesseis anos
Sou morena clara
Atraente
E sentimental
Sentimental, sentimental

Sentimental - Chico Buarque (1985)
Ouça aqui

*Compartilho essa música com meu querido amigo geminiano - assim como eu - muitas vezes incompreendido por seus questionamentos, distrações e metáforas como a "metáfora do pão"; a mais recente.

Ano Novo

Confraternização - e celebração - universal. Boa energia no ar. Tempo de agradecer o privilégio dos dias vividos no ciclo que se fecha e desejar coisas boas para o que se inicia. Desejo - para todos nós - tudo de bom em 2006!