31 agosto 2006

Personalizada. Peça única. Algumas coisas desejo - utopicamente - sob medida para mim. Canção e melodia é um desses desejos meus. Nesse momento, Uma Canção Inédita do Chico Buarque e Edu Lobo veste perfeitamente meu ego. Enquanto (tua) mente julga, rodopio sorrindo pelo espaço.
Caso queira ouvir, desative o bloqueador de Pop-ups que eu te tiro para dançar...

29 agosto 2006

Repeat

"...A vida não é filme você não entendeu
De todos os seus sonhos não restou nenhum
Ninguém foi ao seu quarto quando escureceu
E só você não viu, não era filme algum...

E assim tanto faz
Se o herói não aparecer
E daí?
Nada mais..."
Ska (Herbert Vianna)

20 agosto 2006


Terra estrangeira.
País desconhecido.
Comunicação inviável.
Volto em breve.
PT Saudações.

18 agosto 2006

E o retorno...

Receber a ligação do meu pai segundo ele, porque deu vontade de ligar, é algo surpreendente. Gosto dessa sensação que permanece mesmo depois de encerrarmos a conversa... Principalmente por desafiar meus padrões pré-estabelecidos sobre o comportamento da espécie humana. Transmutare.
Voltando...
Conversamos um bom tempo, o suficiente para ele contar seus dilemas cotidianos mas sem muitas lamúrias. Foi breve. Estava animado e senti um carinho enorme em sua voz. Fez convites. Um deles foi para nos encontrarmos semana que vem. Arrisco dizer que talvez quisesse falar do amor que sente, mas o máximo que conseguiu foi dizer que comeu no mesmo dia os três pastéis de nata que eu e minha irmã compramos para ele no último domingo, dia dos pais. Para bom entendedor, um risco é Francisco. Em se tratando do meu pai, devorar três pasteis de nata é dizer em alto e bom tom eu amo vocês.

(Re)Fazendo

O telhado da minha casa interior está com goteira, a parede com rachaduras e tem também infiltrações que eu não sei de onde vem. Na verdade acredito que elas existam há algum tempo mas só agora tornaram-se visíveis aos (meus) olhos. Portas e janelas rangem um som agudo que comprime boa parte do meu rosto. Nos últimos dias tenho procurado cimento, massa corrida, novas dobradiças e tintas coloridas pensando - num futuro próximo - em uma reforma. Sim, eu já tenho as ferramentas. A busca desse material é solitária e silenciosa, porém produtiva no que se propõe. Imagens de um projeto imaginário. Vejo uma casa aconchegante e luminosa e sinto cheiro de jasmim. Decorada por objetos com formas indefinidas - o que há por vir. Música agradável contaginado todos os ambientes. Movéis feitos a mão. Do lado esquerdo, a parede azul com janela branca escancarada como um convite para a luz do sol entrar.

17 agosto 2006

Identific(a)ção*

"... não se sentia nem um pouco constrangida apesar de desconhecer praticamente tudo sobre ele. Mas não era sua história pessoal que a interessava no momento, o que a encantava era a sensação de que nele tudo ainda estava por ser escrito, não porque lhe faltasse uma história pessoal mas porque essa história fora escrita sobre uma superfície fácil de apagar."
"O desejo dá voltas em torno de si mesmo como um caracol em sua casa."
"Todo segredo escrito é para ser descoberto."
"A espera é feita mais de fantasia do que de realidade, mas (...) fazia todo o possível para colocar as idéias em ordem da forma mais realista possível."
"...não foram muitos numerosos os momentos de real perigo de vida. Seu cotidiano era feito de relatórios e procedimentos burocráticos mais do que de situações eletrizantes. A maior ou menor exposição ao perigo depende até mesmo do estilo do policial, de suas fantasias, seu destempero, (...) seu estilo estava muito mais para a caça de bons livros do que para a caça de criminosos. O que, no entanto, surpreendia seus colegas de trabalho é que quando convocado para o confronto com bandidos ou quando se empenhava numa investigação, ambas as coisas eram feitas com eficiência. A diferença estava em que, uma vez terminada a tarefa, voltava ao seu recolhimento habitual, à sua condição de estrangeiro. Tinha plena consciência do seu modo de ser e talvez por isso mesmo não tivesse largado a polícia. Não era estrangeiro apenas em relação ao seus colegas e à profissão, era estrangeiro em relação a tudo, seu espaço e seu tempo eram outros. (...) ali estava o verdadeiro perigo da vida. Seu modo diferente de ser, somado ao fato de nunca ter sido cooptado pela corrupção policial, tornava-o diferente. Os iguais tendem a se agrupar e a expelir o diferente, aquele cujo desejo não se confunde com o desejo do grupo e por essa razão sofre uma morte social, expelido lenta e gradualmente..."
*Trechos do livro O silêncio da chuva, de Luiz Alfredo Garciz-Roza
Leitura finalizada. Ouvi fogos e até fantasiei ter sido em comemoração a conquista do objetivo por mim traçado nos últimos dias - finalizar a leitura deste livro. A fantasia durou fração de segundos, praticamente o tempo de apertar um botão e em dois cliques saber que o Inter** havia marcado gol. Levantei da cama. Fui até a cozinha. Peguei uma caneca de água e poucos minutos depois estava envolta com as cartas de Caio F. Abreu.... delícia!
**Final de Campeonato - Libertadores da América

13 agosto 2006

Rapidim...

Metade do mês praticamente. Já é. E mesmo sentindo o tempo veloz e faminto eu apliquei disciplina o quanto e/ou onde pude. Fiz acontecer. Algumas anotações surgiram e em breve ganharão vida em forma de crônica. Necessidade de desaceleração. Eu sinto. Meu corpo pede.
Me perco em pensamentos. Me solto deles e vem um ser em canção. Rotina incrementada de desafios. Doses homeopáticas de leitura antes de adormecer - nem que seja somente um capítulo. Só, soluciono imprevisto(s). Pundonor. Sentir pena de um ente querido não me faz bem. A vida não dá garantia. Queria ser a mesma pessoa multiplicada em cores diferentes - um arco-íris de mim. Que cor eu seria para você? Dançar, cantarolar e sor(rir) purifica a alma. Um tempo em silêncio também...

06 agosto 2006

Capicce

É aconselhável, quando possível, ouvir as partes - literalmente - quando um fato envolve duas ou mais pessoas. Rapidamente o mesmo pode ganhar outra conotação completamente diferente da versão - até então - original. Avete capito?

Nota
Cultivar requer treino e disciplina.
Caminhos
Sonho. Objetivo. Realização
Sonho. Fantasia. Fuga.
Sonho. Vivenciar. Vida.
Arroto
Exorciza criança livre.
Fatos
São.
Perecíveis.

Organizando Pensamentos Buscando Inspiração


"...Quem tem que vir que venha
Quem tem que ir que vá..."
Vir que venha
KARNAK
Composição: André Abujamra, Sérgio Bartolo, Hugo Hori, Eduardo Bid