09 abril 2008

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A arte de (se) enganar
Sabe quando alguém 'tá conversando contigo e conclui com "o que você acha?" e, independente do que você acha, essa pessoa vai fazer o que ela (bem) entender. Até porque ela nem 'tá ouvindo o que você diz a respeito do que ela perguntou. Na verdade, ela já tem a próxima ação em mente - só que isso ela só te conta depois que fizer. Acha que me engana. Finjo que acredito.
Sou mais um na multidão
Outro dia me peguei dizendo sim com vontade de dizer não. Que carência!, pensei. Tenho me policiado. Estou numa fase de crescimento/ amadurecimento onde eu só posso contar comigo - e que fique claro que não acho isso nem um pouco ruim. Um pouquinho talvez, mas logo passa...
Planos Curto/ Médio/ Longo Prazo
É na baciada. Tenho vários deles. Uns para o começo de maio. Outros para ano que vem. De imediato, é assimilar a tal da frase "uma coisa de cada vez". Ah, esse perfeccionismo que me fere e apunhala. Esse exagero meu que esbarra no brega...
No meio da rua, no meio da chuva
Lembrei de tirar dinheiro na hora do almoço, mas não fui ao banco. De noite, eu não tinha um real na carteira e larguei meu carro no estacionamento que não aceita RedeShopVisaElectronEtC. De onde eu estava até o banco mais próximo era uma caminhada de quinze minutos. E eu fiz. Embaixo de chuva. No começo estava ótimo, depois apertou. Meus cachinhos pingavam e atrai alguns olhares dignos de dó - não dava pra ver minha meia-felicidade? Na volta, comprei um guarda-chuva vermelho LINDO e PEQUENO. Tomei um café. Comi dois pães de queijo. Espirrei a noite toda. Não tive dúvidas, e pedi: "Um Redoxon Zinco (on the rocks), por favor! "
Com Quinze Anos
Daí ela passou por mim e fez um leve gesto com a cabeça e eu pensei "conheço, mas não lembro de onde... deve ser uma vizinha. Será?" E enquanto eu ainda buscava aquela imagem nos meus arquivos mentais eu escuto "Kaaaatia!!!!" e foram abraços e beijinho e mais um ou dois minutinhos para eu lembrar o nome da vizinha do meu namoradEnho de quando eu tinha quinze anos. Pra ela me reconhecer, é porque eu não devo ter mudado muito... OK, isso foi uma piada.

03 abril 2008

Sinto falta. Só não posso afirmar se realmente eu desejo sua companhia. Afinal, já faz tanto tempo que nem sei por qual motivo eu lembro daquele tempo em particular. Confesso que lembro. Lembro de ser eu, de poder me expressar, de saber (aprender) te aceitar e ter com que dividir meus absurdos. Foi teu meus adjetivos. Hoje, só eu. Eu e meus pensamentos. Sim, amadureci. Na mesma proporção transgredi. Carrego incertezas e sigo tranquila. Ainda guardo a idéia de que foi bom - e isso (me) faz bem. Queria que me visse. Queria compartilhar meus ganhos e meu sorriso. Meu bocejo matinal e toda minha suave sonoridade. A peça daquele quebra-cabeça. Aquele acorde. Aquela rima...