25 dezembro 2005

Citei Contos da Meia-Noite na minha listinha e, essa semana, assisiti - novamente - Matheus Nachtergaele interpretando O peru de Natal. Sensacional.

24 dezembro 2005

Um Feliz e Harmonioso Natal para Todos

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23 dezembro 2005

Que rufem os tambores... (Parte II)

Na versão dele - com ilustração e foto.

Hilário e apaixonante!

De verdade? Desejo mais e mais felicidade para vocês.

Locutor versus Receptor

Quando digo coisas e acredito estar sendo clara e direta e, na verdade, do outro lado a mensagem é recebida como bronca ou um bom puxão de orelha - tudo o que renego ou acredito estar atenta para não fazer. Louco isso, não é? Por vezes, tenho absoluta convicção que estou dizendo uma frase clara e tranqüilamente, só que assim que ela sai da minha boca - não mais me pertencendo - tenho a sensação que no meio do percurso a mensagem foi decodificada em outra língua e pronto; mais desentendimentos. Desde domingo passado - ou antes - tem sido assim. Aconteceu com uma, duas, cinco, várias pessoas. Quem sabe não seja uma brincadeira dos astros? Espero que já tenham se divertido. Agora já chega!

*Se fosse

Se fosse uma flor – Margarida
Se fosse um brinquedo – Balanço
Se fosse um mês – Maio
Se fosse uma brincadeira – Amarelinha
Se fosse uma música – Eu apenas queria que você soubesse (Gonzaguinha)
Se fosse uma nota musical – Lá
Se fosse uma cor – Vermelho
Se fosse um filme – Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain
Se fosse um feriado – Ano Novo
Se fosse uma comida – Pão (com ovo ou com margarina e queijo ralado)
Se fosse uma bebida – Água
Se fosse um disco – De história infantil; os da minha infância.
Se fosse uma maquiagem – Rímel
Se fosse um dia da semana – Quinta-feira
Se fosse um periférico do PC – CD-ROM
Se fosse um doce – Doce de leite
Se fosse um programa de TV – Contos da meia-noite
Se fosse um cômodo da casa – Meu quarto
Se fosse um instrumento - Tamborim
Se fosse um objeto – Lápis
Se fosse uma árvore – Coqueiro
Se fosse uma fruta – Mexirica
Se fosse uma paisagem – Praia deserta e de areia branca com mar azulado, coqueiros e barulho de onda morrendo na areia.
Se fosse um bicho – Leoa
Se fosse um lugar – Um que (ainda) não conheço
Se fosse uma estação do ano – Primavera
Se fosse uma frase feita – “E quem sabe o dia de amanhã?”
Se fosse uma peça de roupa – Camiseta branca
Se fosse um elemento da natureza – Ar
Se fosse um objeto motorizado – Ônibus
Se fosse um aparelho eletrônico – Rádio
Se fosse uma pessoa da sua família – Minha mãe
Se fosse um sentimento - Carinho
Se fosse um perfume - Dune
Se fosse um livro – Dicionário da Língua Portuguesa
Se fosse uma conquista - Minha carta de motorista
Se fosse uma parte do corpo - Boca
Se fosse uma pedra – Ametista
Se fosse uma dúvida – "Será?"
Se fosse uma marca – Qualquer uma do meu corpo. Pode ser minhas sardas.
Se fosse um eletrodoméstico – Cafeteira
Se fosse um jogo – Resta um

*Grande desafio para mim fazer essas listinhas. Tenho que fazer e publicar.
Se ficar lendo eu tenho vontade de mudar tudo ou acrescentar mais e mais coisas.
Uma e outra já haviam feito tempos atrás. Hoje, minha criança interior me cutucou (beliscou!) e me rendi...

21 dezembro 2005

Entre amigos...

Durante algumas semanas todos fomos secretos.
O presente? Estipulamos um valor acessível à todos.
Algo manual - feito pelo amigo - seria entegue junto com o presente.
Os presentes deveriam estar num saco de lixo preto.
Como diria Arnaldo Cesar Coelho e minha querida Drica:
A regra é clara!
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Até que em um domingo em Mairipa nos revelemos. E ficou assim:
Katia que tirou Fátima que tirou Cláudio que tirou Boffa que tirou Katia. Margarete que tirou Fernando que tirou Marcelo que tirou Tatiana que tirou Margarete. Drica que tirou Rodrigo e Rodrigo que tirou Drica.


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.............ANTES........................................DEPOIS

Que rufem os tambores...

No meio do jantar - em família - recebo pelo celular uma mensagem:
"Atenção.
Operação dedo dourado concluida com êxito.
O inimigo foi pego de surpresa.
Há vítimas.
Câmbio, desligo."


O segredo é revelado, chega ao fim.
E é o começo, ou melhor, a continuação de uma história muito bacana.
Felicitati pra vocês!

Quinze de Dezembro

Aniversário da Margarete.
Que você continue essa pessoa radiante, cheia de energia e sorriso aberto. O que existe de melhor - para você- é o meu mais sincero desejo.
Eu te amo.

20 dezembro 2005

O tamanho do amor

Via MSN

- Ele é todo baixinho, né? Eu, enorme.
- É verdade!
- O mais engraçado é quando a gente dorme, eu durmo no peito dele... Parece que fico pequeno.
- Ai, que delícia.
- Domingo faz 3 meses.

14 dezembro 2005

Pulando numa perna só.
Tentando tirar água do ouvido.
Dei mau jeito no pescoço.

O livro inacabado da estante

"...A moralidade. Seria simplório pensar que o problema moral em relação aos outros consiste em agir como se deveria agir, e o problema moral consigo mesmo é conseguir sentir o que se deveria sentir? Sou moral à medida que faço o que devo, e sinto como deveria? De repente a questão moral me parecia não apenas esmagadora, como extremamente mesquinha. O problema moral, para que nos ajustássemos a ele, deveria ser simultaneamente menos exigente e maior. Pois como ideal é ao mesmo tempo pequeno e inatingível. Pequeno, se se atinge; inatingível, porque nem ao menos se atinge. "O escândalo ainda é necessário, mas ai daquele por quem vem o escândalo" - era no Novo Testamento que estava dito? A solução tinha que se secreta. A ética da moral é mantê-la em segredo. A liberdade é um segredo. "
Trecho do livro A Paixão Segundo G.H de Clarice Lispector

Carícia e Reconhecimento

A noite, descendo para garagem escuto:
"Ká, leva uma blusa filha... tá muito frio hoje."
Paro e abro um sorriso.
Me senti criança.
Me senti amada.
aDIVINHA QUEm falou?

Meia Noite


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Virei abóbora!
Vou dormir...

13 dezembro 2005

Comendo Uva Na Chuva

As duas, felizes por terem acertado o caminho de primeira chegam cedo.
Até que uma delas sugere:

- Vamos tomar um chope e comer qualquer coisinha?
- Opa! (remexendo na bolsa) Pãtz, esqueci o rádio no carro. Se eu não tivesse dado falta tudo bem, mas pra eu não encanar vamos voltar no estacionamento para pegá-lo?
- Claro! Já que estamos na fila, vamos fazer o pedido e pegar o ticket. Voltamos ao estacionamento, pegamos o rádio e ficamos sossegadas.
- Fechado!

...No estacionamento, já com o rádio em mãos.

- Nossa, olha como aquele cara parece o Abujamra.
- Parece não, é ele! - diz a outra.

- Não acredito! Que sorte a minha encontrar você aqui!
- Sorte a minha! – diz ele. Vieram assistir o show?
- Viemos. (em coro)
- Quando vocês compraram os ingressos?
(pausa)
Sem saber ao certo o dia, a outra responde:
- Terça-feira!
- Acredita que está esgotado para os dois dias? – disse ele
- Sério? Que maravilha!
- Ano passado também esgotou. Tentei comprar, mas já tinha acabado - diz a outra.
- Posso te pedir um favor? Autografa o CD do meu marido? Ele curte muito o som de vocês. Tem todos os CD’s do KARNAK e do seu trabalho solo também.
- É verdade! – Concorda a outra.
- Deve ser chato isso?
- O quê? Pergunta ele.
- Esse lance de pedir autógrafo.
Ele responde sem titubear e feliz: - De jeito nenhum, é um prazer!
- Vocês me dão licença que eu tenho que me preparar para o show.
- Fica à vontade. (em coro)
- Bom show pra vocês, diz ele.
- Bom show pra você também! (em coro)
- Ah, obrigado pelo autógrafo! Meu marido nem vai acreditar!


Legenda:
Uma
A outra
O marido
Ele

Senta Que Lá Vem História ou Uma Crônica, Como Preferir

Sábado nublado e ela acordou cedo: hábito. Diariamente levanta às seis da manhã. Nem sempre espreguiça na cama. Na maioria das vezes, levanta num salto com medo de ser enfeitiçada pelas cobertas que abraçam seu corpo e se render aos caprichos de só mais cinco minutinhos. Apesar da tranqüila aparência, pensamentos e suposições consomem grande parte do seu tempo. Ela tem porte e faz questão de manter pose de mulher educada, correta e equilibrada. Limpinha. Carrega consigo um segredo: não sabe lhe dar com seus sentimentos. Segredo desvendado no dia-a-dia em seus gestos e atitudes. Exemplo? Seu abraço é frio e distante. Prefere o cumprimento à distância, como um sutil balançar de cabeça e o esboço de um quase sorriso ao contato pessoal.
Cumpre obrigações rigorosamente no prazo que lhe é estipulado. É pontual. Extremamente organizada. Raro expressar sua opinião. Se a faz, sua voz é firme e sua postura deixa transparecer que aquela é sua palavra final: a verdade absoluta. Julga e critica atitude alheia. Mesmo de desconhecidos; os famosos anônimos mortais que cruzam seu cotidiano. Atitude inconsciente. Como um impulso que quando se dá conta já foi. Fato consumado. Reclama dos dias quentes. Dos chuvosos tem horror; principalmente quando está desprevenida. Em seus relacionamentos amorosos não há cumplicidade ou entrega; ela se priva disso. Pune-se até na hora de amar. Doar-se. Talvez escolha, como companhia, pessoas que tenham as mesmas posturas que a dela.
Desejo de que um dia ela se permita provar o gosto de perder a hora - ou um dia de trabalho - para ficar debaixo das cobertas a dois. Tomar chuva sem se preocupar com a roupa, cabelo ou maquiagem; enfim: perca o medo do ridículo e do julgamento - uma alternativa para descobrir a felicidade.

10 dezembro 2005

Hã?!

Desculpe decepcionar você, mas não sou perfeita. Não tenho o estilo nem o sex appeal das mulheres que estampam as capas de revistas. Não compro revista de beleza muito menos de fofoca. Acredito não ser uma pessoa que segue tendências. Se me identifico com algo que está usando no momento; compro - ou não. Meus cachos volumosos predominam. Gosto deles apesar de atualmente volume e cachos serem démodé - e macacões (que eu AMO usar) também. Etiqueta? Seguro o garfo com a mão direita e a faca com a mão esquerda. Não tenho roupa, bolsa ou sapato de grife - só compro se tiver em liquidação: "queima total" e mesmo assim só se gostar. Independente da marca. Não gosto de shopping - acho que já falei isso aqui. Compro roupa no supermercado. Consigo imaginar perfeitamente: Eu, usando blusinha de supermercado com um jeans de grife. Combino cores e estampas. Gosto de acessórios. Pouca maquiagem: rímel e brilho labial já bastam. O mundo não se limita à aparência.
E eu já nem sei o motivo de estar escrevendo tudo isso.

Dia do Palhaço

Hoje tem marmelada? Tem sim, senhor!
Hoje tem palhaçada? Tem sim, senhor!
E o palhaço o que é? Ladrão de mulher!


Parabéns Palhaço Frederico pelo seu dia!



"...A menina Fiorina,
um grande amor de fogo e aço,
se casou com o Palhaço
e descansou seu coração....

Quem não viu morreu de tédio,
o namoro com o Palhaço no trapézio!"
Fiorina
Lu Horta - ouça a música aqui
Amo vocês!

09 dezembro 2005

I Ching

"Respeitar e conhecer os elementos da natureza é saber ser firme como a montanha, ser silencioso com a terra e adaptável como a água, ser gracioso como o lago e ativo como o fogo, suave como o vento da primavera, penetrante como a raiz na terra, enérgico como o machado que corta a madeira, enfim, ser um com os elementos que compõem este magnífico universo."
Trigrama que representa meu nome de batismo:
É constituído de uma linha interrompida Yin acima e duas linhas contínuas Yang. Tui representa a alegria e felicidade. Também é o lago. Ele é fraco por fora e obstinado por dentro. Seu elemento é o metal.

*Apenas através da viagem iniciática interior, o cavaleiro que está em cada um de nós, pode descobrir sua própria Alegria.

06 dezembro 2005

"...Até os vinte anos, quando você é uma garota sem grandes preocupações, a vida é uma sucessão de... Experimentações. Você experimenta rapazes, se imagina de cento e trinta e sete formas diferentes no futuro, tem certeza de que seus amigos são pra sempre e espera tranqüilamente a chegada do grande amor. Até que chega um dia que você é obrigada a parar de experimentar e começar a escolher, agora quando isso acontece exatamente..." Trecho do curta metragem Vinte e Cinco

Curta Metragem

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Eu adoro!
E aqui me delicio.
O primeiro que assisti foi:
  • Vinte e Cinco Ficção. De Maria Ribeiro. Ano 2002. 16 min. Com Bárbara Paz, Maria Ribeiro, Micaela Góes, Sergio Abreu. Malu é uma garota de 25 anos que volta a Búzios para se despedir da casa onde passou a infância e a adolescência. De frente a um passado recente, ela se dá conta do tempo pela primeira vez.

E depois vieram tantos outros - inclusive alguns assisti no domingo. Dentre tantos, uns preferidos:

  • Aluzcinação Animação, Concorrendo Fest. De Marcos Faria. Ano 2005. 3 min. Um cara que perdeu o amor e viaja na sua solidão.
  • Dedicatórias Ficção. De Eduardo Vaisman. Ano 1997. 15 min. Com Carlos Gregório, Elias Andreato, Tuca Andrada, Zezé Polessa. Mulher solitária procura o amor através de dedicatórias amorosas de livros antigos.
  • Castanho Ficção. De Eduardo Valente. Ano 2002. 12 min. Com Ana Paula Pedro, Isabel Pacheco. Um musical sobre o amor e tudo aquilo que fazemos por ele.
  • BMW Vermelho Ficção. De Edu Ramos, Reinaldo Pinheiro. Ano 2000. 20 min Com Denise Weinberg, Gabriel Priolli, Otávio Augusto. Uma família humilde recebe um verdadeiro presente de grego: um carro de luxo, que não pode ser vendido por dois anos. Para piorar a situação, ninguém sabe dirigir. O tempo passa, e o automóvel acaba tendo usos bastante inusitados...
  • Um Sol Alaranjado Ficção. De Eduardo Valente. Ano 2001. 18 min. Com Abílio Campos, Patrícia Selonk. Quatro dias na vida de uma mulher e seu pai.
  • Ilha das Flores Documentário, Experimental. De Jorge Furtado. Ano 1989. 13 min. Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
  • Aquarela Animação. De André Koogan Breitman, Andrés Lieban. Ano 2003. 5 min. Com trilha homônima de Toquinho, Vinicius, Morra e Fabrizio, o filme faz uma metáfora entre a vida, do nascimento à morte, e uma pintura de aquarela que, com o tempo, descolore.
  • Morte. Ficção. De José Roberto Torero. Ano 2002. 15 min.Com Paulo José, Laura Cardoso. Casal se prepara para a "grande viagem" sem esquecer das flores, música e toda a bagagem.
  • Se você é o cara que flertava comigo (...) Ficção. De Thiago Alcântara. Ano 2005. 10 min. Com Gustavo Bones, Gustavo Falabela. Bernardo experimenta as angústias do amor em uma corrida confusa, rápida e alternativa, onde as peças e chances para encontrar um certo alguém vão do telefone ao bom e velho dinheiro.
  • A Casa Animação. De Andrés Lieban. Ano 2004. 3 min. Ao som da famosa canção de Vinícius, um mímico se diverte construindo uma casa que só é visível para quem acredita na história.

Tem um curta que se chama Arabesco. Excelente! Uma pena não estar disponível para assistir através do site; mas fica a dica.

02 dezembro 2005

pOeSiA

Eu não juro nada
por coisa alguma,
pois que todo caminho é incerteza.
A ordem se desarruma,
a história se desajeita,
o arranjo troca de lado e vira a mesa.
Tampouco prometo.
Nesse jogo de regras e tratos,
rolam os dados,
mudam os fatos,
num ciclone célere, inclemente.
Só o que posso é me entregar completamente
a toda causa que me dedicar,
a cada tempo que eu puder viver,
a cada amor que me fizer amar.
Regulamento
Flora Figueiredo

Estou e n c a n t a d a por ela.

01 dezembro 2005

Em São Paulo; chove

Lembrem de mim
como de um
que ouvia a chuva
como quem assiste missa
como quem hesita, mestiça,
entre a pressa e a preguiça.
Lembrem de mim
Paulo Leminski

SEGREDO

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Segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira; segredo é 1.O que não pode ser revelado. 2.Assunto, manobra, negócio, conhecido só de uns poucos. 3.Confidência. 4.Mistério, enigma. 5.Esconderijo.
Sendo assim, nem adianta me perguntar. Não falo e ponto. Me considero boa confidente. Tudo bem que esse segredo é temporário. Logo se tornará público e nem sou eu que vou contar. Dúvida?
E não se fala mais nisso!
Ah! Ainda segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira curiosidade é 1.Qualidade de quem é curioso. 2.Desejo de ver, informar-se, aprender. 3.Bisbilhotice, indiscrição. 4.Objeto raro; raridade.
*piniquenta hoje. :-p
*Palavra que o Aurélio não define