31 agosto 2009

Sobre sons, sonoridades e afins

Tão surpreendente....
Quanto ir despretenciosamente ao Geni e de quebra assistir ao show Cabaret - 2 years ago - é assistir Tiê novamente e simplesmente amar [ ela é quem mais toca no meu carro, o Tião ]

Diversão garantida...
Depois da degustação com a Banda S.A.G.A no Na Mata, curtir duas horas de Seu Jorge na pista
Certeza...
Em estar presente nos shows de Mariana Aydar, Edu Krieger e LUDOV
Triste é...
Perder o show do Móveis Coloniais de Acajú (e.s.g.o.t.a.d.o) e não conseguir baixar último CD pelo Trama Virtual devido ao l.ix.o de conexão

Surpresa é...
Gostar mais do show do Berimbrown do que do Mombojó

Varinha de condão

Quero que essa ausência de medo sobre o futuro dure para todo sempre. Quero que esse meu positivismo e alegria estejam presentes nas horas difíceis da minha vida que inevitavelmente hão de vir. Quero que meu bom humor contagie não só por uns instantes, mas por dias e dias. Quero que meus questionamentos - por vezes considerados engraçados ou malucos - semeiem a possibilidade de um novo pensar. Quero que o caminhar seja tranquilo, o trabalho seja prazeiroso e que o dia-a-dia traga algo que vá além da rotina. Quero um amor simples, descomplicado. Quero vínculos e intimidade, daqueles que dão direito a longas conversas e confissões íntimas. Que seja inteligente, faça rir e, principalmente, seja leve. Do mais, quero tudo isso em dobro: pra você e pra mim.
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querer v. tr. v. intr. v. pron. s. m.
querer (ê) - Conjugar (latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
v. tr.
1. Ter a vontade ou a intenção de.
2. Anuir ao desejo de outrem.
3. Ordenar, exigir.
4. Procurar.
5. Poder (falando de coisas).
6. Requerer, ter necessidade de.
7. Fazer o possível para, dar motivos para.
8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).
9. Admitir, supor.
v. intr.
10. Exprimir terminantemente a vontade.
11. Amar, estimar.
v. pron.
12. Desejar estar, desejar ver-se.
13. Amar-se.
s. m.
14. Desejo, vontade.

30 agosto 2009

CICLO - Por todas as coisas

Eu ando bem crítica. Não sei se tanto quanto eu imagino que esteja, mas sinto que estou mais do que normalmente sou. É que me cansa: a mesma dança, o mesmo assunto, aquele velho comportamento e tudo mais que é previsto. Previsível. Todo assunto onde falta alma na fala, toda postura onde falta verdade no gesto, todo "pensar igual a todos" sem ao menos questionar o porquê das coisas, o motivo desse pensar... E e eu zango. Não com as mesmices e com as opiniões fabricadas, mas com a minha falta de tolerância. Anseio pela calma e o poder de abstração, mas sou humana demais e, por enquanto, me irrito.... menos do penso, mas bem mais do que gostaria.

27 agosto 2009

Paranóia

É tão estranho ser falante, comunicativa e desejar com frequência o silêncio. Será aquele velho questionamento do ser humano quanto as suas insatisfações? Por falar em falar, tenho uma sensação maluca e constante de que, quando escrevo, falo menos... E é isso que estou buscando aqui. Não que tenha acontecido algo, mas é que tenho a impressão que, num diálogo, muitas vezes, dou o melhor dos meus pensamentos, minhas mais ilustres ideias e sinceras opiniões a quem nada vale... E isso não tem nada a ver com ser melhor ou pior do que ninguém...É o simples fato de agir imaginado que a transparência e sinceridade serão recíprocas e, depois de certo período de silêncio, e nada de valor agregado - pois não houve troca - me sinto sugada... Não culpo ninguém, nem mesmo a mim... Mas deve ser usada a tranquilidade para melhor observar os fatos antes de falar...

26 agosto 2009

Filmes

Alguns dos (meus) melhores:

- O quarto do filho (La Stanza del Figlio)
- De tanto bater meu coração parou (De battre mon coeur s'est arrêté)
- Kill Bill vol.1 e vol.2 - Clube da Luta (Fight Club)
- Eu não tenho medo (Io No Ho Paura)
- Vermelho como o céu (Rosso come il Cielo)
- Nove rainhas
- Azul escuro quase preto (Azul Oscuro Casi Negro)
- Quatro meses, três semanas e dois dias (4 Luni, 3 Saptamini Si 2 Zile)
- Um beijo roubado (My Blueberry Nights)
- Réquiem para um sonho (Requiem for a dream)
- O labirinto de Fauno (El Laberinto del Fauno)
- Lado a Lado (Stepmom)


Procurando:
- Via láctea
- Eu, você e todos níos
- Parentesis
- Antes da chuva
- Estamos bem mesmo sem você
- A língua das mariposas

O amor mais amigo que alguém pôde ter

... a mentira sincera
brincadeira mais séria que me aconteceu...

Como reconhecer uma sexta-feira 13 mesmo sendo terça-feira 25

Levanto cedo depois de dormir tarde da noite. É que perdi meu cartão de crédito e fiquei algum tempo no telefone para cancelar e tal. Lá fora está um céu cinza preguiçoso e uma garoa tipicamente paulista. De jejum, vou fazer o exame de sangue que o médico pediu na consulta da semana passada.
Em menos de dez minutos chego ao laboratório e, após esperar mais de trinta, a recepcionista diz que "o laboratório não aceita o meu convênio". Estranho, mas não questiono. Afinal, liguei na central de atendimento e peguei todas as informações - que não estavam comigo naquele momento, claro! Saio do laboratório, pago o estacionamento e me dirigo a outro laboratório próximo dali. Dessa vez, pergunto se o meu plano de saúde é aceito, antes mesmo de estacionar e, com um sorriso simpático, a atendente confirma: sim, é aceito!
Meia hora depois, a minha senha pisca no painel que emite um apito sonoro e indica a mesa na qual serei atendida. A atendente não compreende a letra que está na receita e, pede educadamente para que na próxima consulta, caso o médico peça novos exames, eu diga à ele para que escreva legivelmente por gentileza Dizer? Eu? Como assim?
Ela passa o fax da receita para a central do laboratório. Logo em seguida liga para confirmar o recebimento. É transferida para três setores diferentes, até que a médica responsável pelo laboratório a atende e diz a palavra ilegível: dehidroepiandrosterona. Termina meu atendimento e, alguns minutos depois, sou direcionada para a fila de coleta. Saio do laboratório uma hora e quarenta minutos depois com três band-aid's - carinhosa recordação das tentativas (e erros) de localização da veia.
Pago o (outro) estacionamento. Há um trânsito caótico nas ruas ao redor e a garoa agora já é chuva fina. Aviso no trabalho que irei me atrasar e chegarei depois do almoço. Vou para casa com o intuito de almoçar com minha mãe, que para minha surpresa não está. Sem minha mãe - e sem almoço - preparo um d-e-l-i-c-i-o-s-o Miojo que em 3 minutos está pronto. Encafifada com a recusa do meu plano, ligo na central do laboratório que negou minha consulta e, do lado de lá da linha, a atendente confirma: sim, nós aceitamos o seu plano! Após quinze minutos de reclamação indignada, saboreio o tal Miojo - um pouco frio a essa altura. Logo em seguida, escovo os dentes e em menos de quarenta minutos já estou no caminho do trabalho.
No trajeto, tomo duas fechadas cinematográficas. Chego na empresa, passo o crachá e ao chegar na minha mesa vejo alguns (vários) post-it's colados no monitor... Além das muitas ligações para retornar, prazos são cobrados - e eu não os tenho, o cliente quer marcar uma reunião até o final do dia sobre aquele projeto pra ontem... Ligo o computador e um alerta do Lotus Notes diz que tenho consulta às 19:00hs com a dermatologista. Ligo no consultório para confirmar e a secretária diz que, na verdade, meu horário é 17:30hs.
Consigo agendar a reunião para amanhã no primeiro horário, mas não consigo fazer nem metade do que é preciso. Quase 17:00hs e uma "reunião intimista" se materializa na minha mesa com o assunto do dia seguinte. Depois de quase vinte minutos, digo que tenho um compromisso, me despeço e vou. Pouco tempo depois chego ao consultório e a secretária jura de pés juntos que disse 17:00hs e não 17:30hs. Como não consegui encaixe, minha próximo consulta somente dia 08/09. Vejo em minha agenda o próximo compromisso: corte de cabelo às 18:30hs.
Nesse momento, já sob influência dos acontecimentos surreais do dia, tenho dúvida se quero realmente cortar o cabelo... Sei lá, vai que sai um corte errado... um lado menor que o outro ou então uma franja!?!?!? Brigo com minhas caraminholas e lá fico. Pacientemente espero e depois de ler um Contigo, duas Caras e folhear a revista da AVON de trás-pra-frente-e-vice-versa, enfim chegou minha vez. É verdade! Esqueci de mencionar o horário: quase 19:15hs.
Desejo ficar em silêncio, mordendo o cantinho da boca e cantarolando alguma canção de amor no pensamento. Sei lá, palavra é energia e como o dia de hoje teve um ritmo estranho e incomum, melhor evitar... Tá! Pra ser sincera, nessa altura, meu mau humor estava se manifestando involuntária e espontaneamente... Estava com medo de mim. Sai do lavatório e assim que a cabeleireira dividiu a madeira no meio, antes de dar a primeira tesourada, ela começou a contar um problema tragicômico familiar que, para o momento, era totalmente dispensável. Eu disse no máximo duas ou três palavras. Decidi colocar em prática o ato de abstrair escutar...
Antes de voltar pra casa, paro numa padaria chiquetérrima que abriu aqui no bairro e compro uma tortinha de limão para adoçar o dia que há de vir - porque o de hoje não tem mais jeito! No conforto do meu lar, tiro os sapatos enquanto atualizo as novidades com Diva... Preparo o jantar e, de frente para a TV, vejo a notícia de que Belchior desapareceu! Com medo que as catástrofes pessoais se tornarem mundiais - sensação real de Amelie Poulain na cena em que ela acredita causar acidentes com sua máquina fotográfica - decido ir dormir.
Para registrar: sabe aquele cartão de crédito que eu cancelei ontem? Pois bem, na sala de espera do consultório da dermatologista, mexendo em minha bolsa enquanto aguardava um possível encaixe em sua agenda (o que não aconteceu!!!!), eu o encontrei! Onde? Numa das centenas de divisões existentes nas típicas bolsas femininas.
E que venha 26, são cinco dias para o fim do mês.... de agosto!!! O mês do desgosto... Será isso?! Vou refletir um pouco e já volto.