15 janeiro 2006

Tia Sukita - a saga continua

Como combinado, levaria os três para uma balada no qual meu pai - sim, meu pai - havia indicado. No caminho, eles me contavam o que conheceram nesses dias em que aqui estão e os planos para a semana.
Ganhei a simpatia deles. Animados, me diverti com as histórias que contavam. Chegamos na balada: a cara deles - leiam: várias mulheres na mesma faixa etária! Eu e meu pai pedimos um chope, eles Bohemia long neck. Em conversa com o simpático garçom Kim, do Piauí, descubro que ele trabalhou no Jamaica - aquele bar que eu freqüentei muito e não existe mais. A banda começou a tocar - muito bom repertório por sinal - e meu pai, não agüentando mais aquele barulho, sugeriu que eu fosse com ele para uma pizzaria. A noite estava somente começando para os três, mal sabia que para mim também. Me despedi sem oferecer carona, eles já sabem o caminho de volta.
Eu e meu pai saímos de lá para uma pizzaria próxima. Conversamos durante horas. Falamos de tudo um pouco. Não tínhamos pressa. Sem fome, dividimos uma pizza pequena - ½ bacalhau e ½ abobrinha. Chope para acompanhar. Gostei tanto de estar ali só eu e ele - sentia dele o mesmo. Para seus conhecidos, meu pai me apresentava - todo orgulhoso - como sua namorada, eu desmentia no ato dizendo "É mentira! Sou filha dele!" e ele vendo minha cara - e voz - de portuguesinha ciumenta, soltava sua risada gostosa. Depois da pizza, atravessamos a rua e fomos tomar um café. Ficamos ali algum tempo até que nos despedimos - sem antes ele me explicar mais de três vezes o caminho de volta para casa. Ele agradeceu a companhia, retribui com um abraço forte e um beijo carinhoso.
Ah! Quanto aos meninos; já marcamos baladinha para semana.