18 agosto 2007

Dia

É tudo tão rápido, como sempre foi. Mas agora tem cheiro, sabor e sensação. Inovação. Nova gente e as mesmas observações peculiares desse ser humano; signo de ar. A cada novo dia estou mais demente e isso faz com que surjam novas leituras, valores pessoais e conseqüentes mudanças - o que até esse momento acredito ser de grande valia! Não procuro meu lugar no mundo e sim o mundo que é meu lugar. Paixão. Prática cotidiana de treino constante - por vezes minimalista - como respirar fundo, ter a feição tranqüila e um ar sereno no lugar de uma nuvem carregada acima da cabeça relampeando mal humor e ira devido a algum contratempo. Observar o outro lado do prisma requer talento e mestria. Treino. E com ele, prazeres diários com trilha sonora e um toque de lirismo para enxergar tonalidades sutis da metrópole que podem surgir em plena hora do rush. Descoberta. Contato exterior com o que há tempos é meu recheio. Intenso. Tudo: exagerado e novo, mas nem tanto. As escapatórias são as mesmas: musicalidade, palavras, comportamento, lugares, companhias, desafios, medos e alegrias. Não existe quem entenda, não há conversa. Faltam palavras para um sentimento contraditório e ambíguo. Singular. Fecham-se os ciclos e aguardo com uma dose de tranqüilidade e outra de convicção intuitiva as boas novas que surgem; agradáveis e gradativas... E algo me diz que nesse caso a escapatória - como num plano sagrado - se aliou com a coragem tornando-se realização camuflada.

Eu preciso do dia de amanhã
Acordar de manhã, um novo dia
Eu te levo para qualquer lugar
Pra poder cantar, um novo dia
Manhã... Como seria?
Cachorro Grande
O dia de amanhã