23 julho 2007

Conectando, ligue os pontos, massa cinzenta nãopensante, etc.

Contabilidade histérica e pessoal
Pouco mais de quinze dias sem nicotina
Um dos muitos dias que tenho pela frente; sem refrigerante.
Três quilos mais contabilizam na implacável, terrível e atualmente inimiga: balança do banheiro.
Algumas horas sem comer chocolate.
Sozinha, eu tenho pouco tempo para enlouquecer

Em paz.
Alone
Falando em só, solitude, solidão e afins eu - na minha medíocre opinião - acredito que seja fundamental o ato de estar consigo. Aquele lance de "você com você mesmo" - a mais, só a redundância e o silêncio zumbindo no ouvido. É físico e preciso sentir a solidão para me conectar com a essência. Detectar o sentir, ignorar o pensar, desligar aparelhos sonoros e tirar qualquer (pré)ocupação da jogada. Trabalhar o amplo espaço, respirar todo o ar.... Não sei explicar, é maluco e necessário. Dessa experiência, volto cheia do melhor de mim e mais centrada. Conseqüentemente os que estão ao redor também se beneficiam - compenso a impaciência e ouço melhor. Sou - e estou - integral e não parcial.
Poesia fora de hora
Teve um tempo de fuga
Em que fugia quando me sentia sozinha
Corria para qualquer lugar onde houvesse burburinho
Preenchia meu silêncio que eu erroniamente classificava como vazio
Ou ainda ligava a TV, mas não assistia
As vozes me bastavam como companhia
Aliás, qualquer companhia me servia
Notas de rodapé
Caetano Veloso diria que esse papo já 'tá qualquer coisa... Falando em Caetano Veloso, lembrei da reportagem da revista TRIP onde Luana Piovani refere-se a ele como banana de pijama. Confesso que não sou fã da moça, sendo assim dou meu braço a torcer dizendo que gostei de algumas respostas e frases (bem poucas) daquela reportagem... Agora, cá pra nós: banana de pijama é cafona, não?
Assunto dois ponto
Minha cabeça está acelerada, tudo meus olhos vêem como oportunidade e também... assunto! Isso não quer dizer que venha a ser pauta de uma conversa a esmo, mas que serão analisados por essa que vos fala. Estou numa fase observadora. Altamente crítica e observadora. Esperando pelo equilíbrio...
Pra sair dessa onda pessoa pseudo-cabeção amargurado; aluguei alguns DVDs que apelidei de kit FELICIDADE EXPRESS. Comecei a maratona com o filme À procura da felicidade e não consegui me emocionar com o roteiro mais do mesmo de sempre, sei lá... Tudo muito sofrido, árduo, resumindo: o que eu mais curti foram as cenas - e o estilo - do filho do protagonista. E lá estava eu, me sentindo a mais insensível das criaturas quando coloquei o segundo filme do kit intitulado como O amor pode dar certo. E aquele roteiro piegas, clichê e um tanto quanto brega fez com que eu provasse meu próprio veneno crítico e amargurado chorando - e me emocionando - horrores! E foi tão bom assistir esse filme... Ui, tô nova! E sem perder o pique, vou retornar a maratona - dessa vez com uma caixa de lenço.