27 novembro 2006

O fim do quebra-cabeça

É difícil nesse momento
Controlar o impulso
Sentimento
e não te procurar

Um clique no lugar errado
Retorna todo um passado
De palavras expressas
em mim
Já não sei quanto tempo faz
Um ano, dias ou horas atrás
Posso dizer da sensação:
ruim
Não sei por quanto tempo
Vai prevalecer a mania
O costume de te recordar
Querer (te) viver
Estou cansada; admito
Sinto que os segundos
São teus inimigos
Pois querem te levar de mim
Fraca e esgotada
De tantos pensamentos
A cada dia
Mais eu me rendo
A um futuro
Veloz
Que página em branco
Está me oferecendo
E que por medo
ou falta de coragem
Eu ainda não disse o
SIM
Para proposta de trocar
Recordações por rasuras
Deixá-las na memória
E não mais como algo
Em mim
FIM