07 novembro 2006

Engavetados - parte I

Confesso que hoje te procurei da maneira que pude com as ferramentas que tenho. E te encontrei em formas várias. Descrito de tantas maneiras, em diferentes fontes. Nenhuma delas sequer era semelhante a que guardo em minha memória. Será que criei uma personagem? Nunca ouve essa tal realidade ou o que você vive é ficção? Chorei como há muito não fazia e sem sentir dor; sem rancor. Nem tudo compreendo. Nem tudo sei expressar através do meu fraco português. Lamento não dividir com você tudo o que sinto agora, todas as coisas que pela minha cabeça passam e se desfazem em lágrimas. Talvez o que meus olhos vêem não tenham valor nesse mundo de estética, ética e valores que julgo por vezes banais. Enxergo você pessoa e talvez seja essa minha grande fantasia.
"... o mundo é pequeno sem ter com quem dividir as coisas banais.
Faz muito tempo que eu não converso sobre a brisa e a sua cor..."
TODO ESSE AR - LUDOV