25 novembro 2006

. de vista

Sexta-feira passada estava um clima bafinho do inferno. Dia muito quente. Noite abafada e sem vento. O tanque do meu carro na reserva; básico. No caminho de casa parei para abastecer. Foi quando avistei a locadora vinte e quatro horas. Pensei muito rápido: feriado na segunda-feira, livro, revista, sol, rede, cochilos, programação improviso e apaguei toda seqüência na qual eu tentava encaixar espaço para CINCO filmes quando lembrei do gravador de DVD.
Uma coisa tem que ser dita: a minha vida é uma antes (AG) e depois do gravador de DVD (DG). Aluguei cinco filmes na madrugada da sexta-feira e devolvi todos no sábado antes do meio-dia e ainda ganhei um bom desconto por devolver os filmes antecipadamente... Entre as locações estava O Albergue (Hostel). Esperava TANTO desse filme, mas tanto e a frustração veio na metade do filme - ou antes... Tem umas sacadas legais. Que fique claro que é uma aqui outra beeem lá longe e falta roteiro, como falta... Sem querer fazer média ou ficar em cima do muro, de repente o filme até que é bom e não seja o estilo de filme que eu aprecie. Para tirar a prova dos nove vou alugar Cabana do Inferno que é do mesmo roteirista e diretor. Bom, sem mais questionamentos por ora o que eu digo é: não gostei.
Nesse mesmo dia, aluguei Cidade Baixa. Não tive boas recomedações do filme nem quando em cartaz, nem do carinha da locadora que estava perplexo ao ponto de questionar "mesmo eu dizendo que todo mundo que aluga o filme não gosta você vai levar?" e teve como resposta meu curto, porém sonoro sim. Minha opinião? ADOREI. Uma realidade daquelas que a gente abaixa a cabeça ou olha para o lado oposto quando se depara com uma; sabe como é? Nos extras comentários do diretor e roteirista do filme S
ergio Machado que vale a pena mencionar "...imagino que seu eu tivesse feito um final menos aberto, menos complexo eu teria até tido ou talvez atingido um público maior, mas para mim era muito importante esse final aberto... eu queria fazer um filme que fosse como na vida: as coisas simplesmente não se resolvem... terminar um filme dessa maneira, você pode causar um incômodo no primeiro momento, mas meu desejo era fazer com que as pessoas levassem esse problema pra casa não 'tava, nesse momento pelo menos, interessado em fazer aquele filme que se resolve quando você sai do cinema e aí entra no corredor do Shopping Center e sai pra comprar uma pipoca... queria deixar um problema em aberto para as pessoas resolverem.... Há uma diversidade de leitura, tem gente que acha que o final é muito triste, tem gente que acha que é um final feliz, talvez seja um pouco das duas coisas porque a vida é assim cheia de momentos tristes e felizes..." A última frase é um tanto quanto caetaneada, e eu acho um encanto!
Vamos lá! Exercício...
Capítulo I: Perdendo o medo do ridículo e expressando a sua opinião sobre qualquer coisa. Não sabe? Pergunta, pesquisa no GOOGLE ou no Wikipedia!
Capítulo II: Respeite a opinião do outro. Independente do cenário a sua opinião é sua e não uma regra básica aplicada para tudo e para todos como verdade intocável e absoluta.
Capítulo III: Leia, escute, assista e depois opine. Não é porque o fulano disse ou saiu na Veja que é que vale como o certo.
Capítulo Final: E na casualidade da nossa troca de figurinha de cada dia é que temos a oportunidade de nos deparamos com o oposto, o avesso, o contrário da nossa até então convicção e o mágico acontecer: a transmutação da mesmice incrustada no inconsciente coletivo de cada um de nós. Transformamos e somos transformados...
C'est la vie
*Sem revisão ortográfica.
Passível de erro.
Depois eu revejo.
Agora, dá um beijo?
Fui..
**Será que vai voltar
A mania de rimar?