15 outubro 2006

Nunca te vi, sempre te amei*

Não sei se funciona com todo mundo, com a grande maioria das pessoas ou só ocorre com 0,01% da população mundial, mas para mim é tão bom quando sei que estou completamente fora de sintonia da mesmice do pensamento coletivo, me sentindo extremamente auto-crítica ou em um período de constante questionamento(s) e conseqüente mudança - de humor e atitude - e aparecem textos de anônimos. Blogs e postagens de um cotidiano as avessas do meu, porém com reflexão não tão menos semelhante a minha. Rola identificação e conforta. É completamente diferente de absorver a idéia da pessoa ou somente ficar fascinada por seus escritos e sim saber naquele momento que compartilho de suas idéias; bebemos da mesma fonte. Bipolar, imprevisível e ponto. Já ouço o cantar dos pássaros me convidando para dormir. São 5:57...
*O título é (só) referência ao filme de 1986: 84 Charing Cross Road que não lembro de ter assistido na íntegra. Ah! Sim já te vi e nunca te amei - no sentido químico. Nos encontramos em situações surreais, dignas de postagens fictícias - o que não aconteceu. De hoje a um ano, quem sabe nos encontraremos de novo?