13 fevereiro 2007

No último outono

Hoje eu quis gritar no seu ouvido: Você não sabe nada de mim! Depois do grito, não senti alívio. A sensação foi péssima; devo confessar. Percebi que não posso correr para você todas às vezes que perco o rumo, perco o prumo e a direção. Queria entender como você consegue conviver com opostos. Como sua voz cativante contamina o ar e faz com que a (tua) tristeza passe desapercebidadespercebida. Sim, é verdade. Com você, fico à vontade para rir, chorar, fantasiar e me sinto desejada.E você nem sabe quem eu sou...