13 novembro 2005

Delícia de Domingo

Almoço na casa da Tatí e do . Conversa na cozinha com direito a bebida exótica e deliciosa feita de caldo de cana, gengibre e vodka. Massa caseira - feita por eles - e frango frito na panela de pressão. A mesa posta com primor. Tudo estava deliciosamente saboroso. Durante o preparo, recitávamos Vínicius de Moraes - ainda sob efeito do documentário que assistimos ontem. Vimos fotos, vídeos - destaque para o frango dançando New York, New York minutos antes de ir para panela de pressão, trocamos DVD's, ouvimos boa música, ela escrevia anotações no bloquinho de notas que ganhou e entre um cafezinho e outro líamos poesia de Adélia Prado, Vinícius de Moraes e Fernando Pessoa (Alberto Caeiro). No qual me encantei por:
Sempre que penso uma cousa, traio-a.
Só tendo-a diante de mim devo pensar nela,
Não pensando, mas vendo,
Não com o pensamento, mas com os olhos.
Uma cousa que é visível existe para se ver,
E o que existe para os olhos não tem que existir para o pensamento;
Só existo directamente para o pensamento e não para os olhos.
Olho, e as cousas existem.
Penso e existo só eu.