22 setembro 2005

Sou mais um na multidão

Dias de vento gelado. O sol quase não esquenta, mas ajuda a colorir, ou melhor, dar luminosidade à cidade que tem excesso de cinza. No meio da multidão que transita entre ruas - e por vezes até entre os carros - ela passa despercebida. Olhar distante. Mordendo o cantinho da boca e pensando; sempre pensando. Nem que seja numa canção, cenas imaginárias, em algo que leu em algum lugar ou no horóscopo do dia: sua cabeça não pára nunca. Ora confusa, ora objetiva – o que é mais peculiar. Ela é feita de opostos. Simples assim e ponto.