04 julho 2005

Invasivo

Existem pessoas que não conhecem o limite. Limite entre ele e o outro. Não sabem até onde podem ir e por isso sempre acabam ultrapassando a linha. Se tornam incovenientes e assunto de pauta nas rodinhas. Sim, há um inconveniente em minha vida. Quando ele é o assunto, muitas vezes me pego fazendo o papel de intermediária. Aquela que coloca panos quentes. A que tenta - por vezes, a força - apaziguar. Encerrar o assunto. Quero aprender a calar e não intermediar. Sem tomar partido. Nem contra, nem a favor.
Não discordo de muita coisa que os outros - os da rodinha - dizem mas me incomoda o assunto. Repetitivo. Não gosto que instiguem um assunto. Nunca gostei. Fica massante a ponto de ficar insuportável. Quando me coloco no lugar do assunto principal então, daí é que eu quero ficar o mais longe desse blá blá blá todo. Isso não quer dizer que o ser humano seja legal. É chato. Importuno. Impertinente. Tem cheiros que não combinam com o meu olfato. Papo de pescador. Eu poderia listar aqui bem mais uns vinte ou trinta itens. Apesar disso, ainda acredito que nesse caso exista postura mais adequada do que o falar.
Não quero que as palavras acima soem como eu sou uma boa moça. Cristã cheia de verdades e bons modos. A Politicamente correta. Não é isso. Apenas quero sair desse ciclo vicioso que o ser humano tem de fazer/ agir/ pensar igual a todo mundo. Ou porque o outro também faz. Eu não quero estar na roda.