16 junho 2005

(Quase) um dia de fúria. Sim, isso é um desabafo....

Perdi a hora. Levantei e fui na cozinha – de pjama, madeixa black power e meias, lógico! A mãe não estava em casa. Foi viajar. Eu esqueci! Ela acordou super cedo e eu, nem pra dar carona... Também, cheguei tarde quarta-feira. Há dias eu tenho chegado tarde. O cheiro e o beijo de boa noite eu sempre dou. Isso independe do horário que eu chego em casa. Será que posso dizer que estou com “saudades dela”? Nos últimos dias, nós conversamos durante o café da manhã e isso quando dá tempo. E é sempre tão rápido. Nem sempre estou atenta no que ela fala, eu sei. Mil coisas. Sinto falta de conversar com a mãe. Sei que ela sente (muita) falta também. Mais uma pendência pra minha lista. E essa, vai ficar como prioridade.
Indo para o trabalho eu lembrei que esqueci o celular em cima da cama. Tranqüilo... Muito serviço à fazer. Ontem migraram o sistema operacional da minha máquina. Serviço acumulado. Colocando em ordem o serviço e - em paralelo - configurando e restaurando arquivos do backup, a minha máquina simplesmente parou. Assim, do nada. Desligou sem um aviso sequer. Parece coisa de usuário?! Juro que é pura coincidência. Alguns telefonemas depois e o pessoal do suporte levou a máquina. Preciso falar que acumulou muito mais coisa pra eu fazer ou tá claro? Ah, eu mencionei que quinta-feira é meu rodízio? Então, era 17:45hs e eu estava sem máquina. Sem poder ir para casa (rodízio, lembra?). Sem celular. O telefone aqui da empresa não faz ligação para celular. Ou melhor, faz só se for para um VIVO. Todo e qualquer número que me interessava naquele exato momento era da operadora concorrente: CLARO. Enfim a realidade: o telefone da empresa e nada significava a mesma coisa. Mãos atadas. NENHUM número na minha cabeça de vento. Muito calor. Dor de cabeça. Preocupações desnecessárias. Tenho que acreditar (plenamente) que é desnecessário. Se o chefe falou, tá falado.
Depois de uma saga de torpedos, mensagem via Web e ligações eu consegui um telefone – que chamou e ninguém atendeu! Frustração. Torpedos depois, eu recebi uma ligação. E não hesitei em dizer: Hoje, você precisa salvar meu dia hoje! E assim nos encontramos. Peguei uma carona até a Avenida Paulista e pronto: o dia - mesmo que no final - estava melhorando. A dor de cabeça insistiu. Compramos tudo o que precisávamos – e um pouco mais também. Cerveja e uma porção de frita. E muito mais conversa. A gente não cansa de falar.
Moral da história: é muito boa a sensação de ter com quem contar nesses momentos.

Créditos do dia: à Margutcha - que me ajudou muito nos contatos telefônicos e foi extremamente solidária!