13 junho 2005

Prazer, meu nome é Paulinha

Sexta-feira de muito trabalho. Quando voltei para casa, já passava das 19:30hs. Dois compromissos. Tive que recusar esse. Lamentei, mas combinamos - por telefone - de nos encontrar ainda essa semana. Já tinha aceitado outro convite. Destino: Teatro Mars. Boa música e companhia. Lugar super a vontade. Agradável e underground. Curti.
Dentre as diversas pessoas que conheci: um gótico ermitão que há sete meses mora em Minas, mas ainda carrega características de um urbanóide - resquícios de São Paulo. Atualmente curte colher couve na horta. Deseja se dedicar ao piano - que estudou durante três anos. Criou um lugar muito particular aonde vai toda vez que deseja meditar ou ficar em silêncio. Reserva em sua casa duas paredes que serão dedicadas ao grafite, presente para os amigos. Conversa encantadora. Empatia recíproca. O outro, um desconhecido, que me abordou perguntando se me chamava Paulinha. E afirmava que era meu aniversário. Quanto mais eu negava, mais ele insistia em me dar felicitações. Desisti e me rendi. Recebi vários cumprimentos de aniversário. E a festa continuou.
Fui embora cedo, no melhor da festa quando a banda começou a tocar. Mas fiz a promessa de voltar e ficar até o final.